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edição de 27 de maio de 2024

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we mkt Alê Oliveira

we mkt Alê Oliveira Temos um 4º grande banco. E é 100% digital Francisco Alberto Madia de Souza é consultor de marketing fmadia@madiamm.com.br “Não sabendo que era impossível, foram lá e fizeram”. Jean Cocteau Francisco Alberto Madia de Souza Ao divulgar os resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano, o Nubank revela números exuberantes, e qualifica-se, definitivamente, pela base espetacular de clientes que possui, a ingressar no mesmo ranking onde se digladiam Itaú, Bradesco e Santander. Vamos aos números. Um lucro no trimestre de quase US$ 450 milhões, uma alta de 11,8% em relação ao quarto trimestre de 2023, e, um salto de 79,1 milhões de clientes para 99,3 milhões. Dias depois de anunciar os resultados, voltou à imprensa para informar já ter superado a casa de 100 milhões de clientes. Assim, em número de clientes, já é maior que o Santander, e encostou no Bradesco e no Itaú... Ainda distante da Caixa Econômica Federal com mais de 150 milhões de clientes... Bradesco, Itaú, Santander, Caixa e Banco do Brasil levaram décadas ou séculos para chegarem onde se encontram hoje. O Nubank, exatos, 10 anos... Um exemplo clássico do ensinamento de Jean Cocteu. “Não sabendo que era impossível, David Vélez, Edward Wible e Cristina Junqueira, foram lá e fizeram...”. O que os demais grandes bancos do Brasil levaram, em média, um século para construir, o Nubank precisou de 10. Apenas isso. O impacto monumental e espetacular da tecnologia nos negócios. Qual o sentido das auditorias Semanas atrás compareceram à CPI da Câmara dos Deputados que investiga o Caso Americanas, dois representantes de consagradas empresas de auditoria. PwC – PriceWaterHouseCoopers, e da KPMG. Claro, não iriam reconhecer suas culpas, mas simplesmente negaram, ao depor, o sentido, a razão de ser das empresas de auditoria. Quase a dizer, auditoria e nada dá no mesmo, ou, é a mesma coisa. A representante da KPMG disse sobrarem motivos para repudiar as insinuações contra a KPMG. Afirma que sua empresa, durante os trabalhos realizados, chamou a atenção da Americanas sobre “as deficiências e a necessidade de melhoria nos controles de verbas de propaganda cooperadas...”, e, completou, “nada indicava fraude...”. É exatamente para isso que, em tese, deveriam servir empresas de auditoria, identificar, onde nada indique, a existência da fraude... É pra isso que servem e são contratadas, por dizerem ser especialistas e que nada escapa de seus olhos, conhecimento e controle. Já o representante da Price, alegando que não compete aos auditores independentes realizarem análises e revisões de todas as transações das empresas auditadas, disse, “Há risco inevitável de que distorções não sejam identificadas...”. Como assim? Mas não é exatamente pra isso que se contrata especialistas. Para identificar e denunciar o que escapa aos olhos dos demais mortais e não especialistas? Simplesmente, patético. 36 27 de maio de 2024 - jornal propmark

supercenas Paulo Macedo paulo@propmark.com.br Fotos: Divulgação Marcelo Rizério, da Euphoria Creative; Valeria Desideri, da Ogilvy Nestlé; e Dogura Kozonoe, da MRM Brasil; opinam sobre decisão da Apple de retirar do ar filme do iPad Pro REPERCUSSÃO O filme ‘Crush’, da Apple, ainda chama a atenção de profissionais de criação brasileiros. Marcelo Rizério, CCO da Euphoria Creative, coloca que o comercial não lhe provoca incômodo: “Em meio a tantas campanhas irrelevantes, a Apple conseguiu (mais uma vez) chamar a atenção, ganhar mídia espontânea e provavelmente vender muito. Uns gostaram, outros não, mas com certeza o algoritmo entendeu esse assunto como relevante e o impulsionou para todos. Enfim, prefiro focar meu incômodo em tentar ter ideias cada dia mais culturalmente relevantes, mesmo que possam gerar algum tipo de polêmica como essa”. Mas Dogura Kozonoe, CCO da MRM Brasil, tem uma ponderação: “O que incomoda é ter um filme de LG da BBH Londres, em 2008, praticamente igual. Como é o mesmo segmento e a mesma ideia, deveriam ter mais cuidado. Sobre a polêmica, achei desproporcional. A Apple se desculpar, pode ter sido o melhor caminho em termos de gestão de crise, mas deveriam ter sustentado a ideia ou então ter avaliado os riscos antes de colocar A empresa francesa JCDecaux usa o traço inconfundível do brasileiro Kobra para associar marca à delegação brasileira na rua”. Outra ponderação é de Valeria Desideri, head of content na Ogilvy Nestlé, que chama a atenção para as alegorias que a publicidade costuma fazer uso: “Para mim, não há motivo no filme para uma retratação. É uma metáfora e, quando falamos de alegorias, é óbvio que temos sentidos diferentes de interpretação. Não acredito que vá afetar a marca em longo prazo, mas é mais um episódio que mostra que precisamos estar atentos em relação ao que criamos e colocamos na rua”. ARTE Já no clima das Olimpíadas de Paris, a JCDecaux convocou o artista brasileiro Eduardo Kobra para assinar uma instalação; ativação em Saint-Ouen, na França. O grafite retrata Nathalie Moellhausen, campeã mundial de esgrima e uma das esperanças do Brasil nos Jogos deste ano. O local foi escolhido por ser o headquarter da delegação tupiniquim. A exposição fica até o fim deste mês. A empresa de out of home tem origem francesa e está bem antenada com projetos como esse que a arte brasileira cria para o país. VISITA O executivo Saturnino Izquierdo, que atua no global da IPG Health, esteve na unidade brasileira, presidida por João Consorte, que é hub de inovação na região Latam. A conversa contemplou troca de insights sobre tendências do setor, como IA e outras tecnologias. Saturnino Izquierdo com equipe da IPG Health Brasil jornal propmark - 27 de maio de 2024 37

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