agências W3Haus vence
agências W3Haus vence concorrência por conta digital da Bayer Com conquista, empresa de Chico Baldini e Tiago Ritter atenderá dez marcas de consumer health, incluindo Coppertone e Aspirina Divulgação Fabio Caprio, diretor de marketing de consumer health da Bayer, Chico Baldini, chief relationship da W3haus, e Moa Netto, VP de criação da agência Cristiane Marsola W3Haus comemora a conquista da conta full digital da A Bayer. A agência vai ser responsável pelas redes sociais, planejamento, criação e mídia de dez marcas do portfólio de consumer health da empresa: Coppertone, Bepantol Derma, Bepantol Baby, Dr. Scholl’s, Claritin, Flanax, Aspirina, Redoxon, Redoxitos e Gino Canesten. A contratação da agência foi por meio de uma concorrência, em que, além da W3Haus, participaram F.biz, CuboCC, Pereira O’Dell e Salve. “Desde a concorrência, a conta foi encarada como uma oportunidade criativa enorme. As pessoas visualizam esse mercado e pensam em caretice, mas nós abordamos de forma disruptiva. Foi o que chamou a atenção do cliente. Os caras quase caíram da cadeira com a nossa ousadia”, comemora Chico Baldini, Chief Relationship Officer da W3haus. Ele contou que em um trabalho como este o pilar da criação é essencial. “A categoria farmacêutica nem sempre é vista como sexy, e desde o momento que nós começamos a trabalhar, combinei com o time de levarmos um trabalho que nos desse bastante orgulho. Essa aposta, junto com a vontade do cliente de inovar, acabou resultando num casamento muito feliz, que certamente vai nos dar muitas alegrias pela frente”, fala Moa Netto, VP de Criação da W3haus. Segundo Baldini, a conquista da conta foi comemorada pela equipe. “O time recebeu a notícia em chamas”, brinca. “Não podemos abrir os conceitos das campanhas, pois elas devem ir pra rua e fazem parte da estratégia de cada marca. O que posso dizer é que não economizamos na ousadia, levamos três propostas disruptivas para cada briefing e tive uma das reuniões mais incríveis da minha carreira. Foi, sem dúvida, um daqueles dias que fazem a nossa vida dura de publicitário valer a pena”, conta Netto. Antes, a conta digital da Bayer era atendida por AD.Dialeto e Salve. “Ouvimos deles que a intenção era manter duas agências, mas como eles gostaram muito do nosso trabalho, decidiram entregar tudo para a gente”, orgulha-se o executivo da agência. “Buscamos a melhor agência de digital do mercado que estivesse disposta a encarar este desafio com a gente. A apresentação da W3haus foi surpreendente. As propostas criativas prometem gerar um grande talkability, promovendo as marcas de uma maneira cool, que vai ao encontro do nosso novo cenário”, comenta Fabio Caprio, diretor de marketing de consumer health da Bayer. A J. Walter Thompson e a AlmapBBDO continuam com parte da comunicação das marcas e as agências trabalharão em conjunto. “Mas a mão que comanda tudo é a do cliente”, afirma Baldini. De acordo com o CRO da W3Haus, a presença das marcas da Bayer no digital é tímida hoje. “A ideia é fazer todo um plano de presença digital para cada uma das marcas, cada uma tem sua personalidade”, fala. 48 28 de março de 2016 - jornal propmark
agênCias Ogilvy & Mather vai continuar investindo no Brasil, diz executivo Novo CEO global da rede, John Seifert escolheu o país para fazer sua primeira visita internacional e mostrar apoio ao time diante da crise BÁRBARA BARBOSA Mesmo diante de uma crise econômica e política que se instalou no Brasil desde o ano passado, a Ogilvy & Mather segue apostando no país, sobretudo nas áreas de PR e digital. Recentemente, três aquisições da WPP via Ogilvy movimentaram o mercado por aqui: da Jüssi e da 3Yz, em digital, e da Concept PR. Em visita recente a São Paulo, o novo CEO global da rede, John Seifert, que assumiu o cargo no início deste ano, disse que o mercado brasileiro, assim como as áreas mencionadas, seguirá recebendo investimentos. “Nós estamos adquirindo agências de PR em todo o mundo e, se as oportunidades aparecerem e forem boas, continuaremos. Se é possível ter pessoas com as qualidades e conhecimentos que buscamos de uma forma rápida, então a aquisição é um meio muito eficiente”, disse. “Encontrei-me com duas aquisições aqui no Brasil e perguntei por que eles quiseram se unir à Ogilvy. Elas me disseram que é porque somos uma marca muito conhecida, com o respeito que elas aspiram ter. E para nós é o mesmo, porque adquirimos empresas com pessoas em quem confiamos e que possuem os conhecimentos que buscamos”. De acordo com o executivo, os investimentos recentes feitos no Brasil revelam uma premissa global da Ogilvy & Mather, que é ser digital em todas as áreas de atuação. “Em tudo que fazemos hoje, seja PR ou propaganda, o digital está presente. As empresas que compramos e as pessoas que a gente contrata têm forte conhecimento em digital. Além disso, temos feito esforços no mundo todo para treinar nossas pessoas em digital”, observou. Seguindo esse modelo vitorioso até aqui, a Ogilvy espera continuar conquistando bons John Seifert: visita ao país demonstra apoio ao time brasileiro no momento de crise resultados globalmente. Ano passado, foi a Network of The Year no Cannes Lions, festival em que a Ogilvy Brasil também se destacou, ficando em terceiro lugar entre as melhores agências do ano - uma fórmula que pretende repetir. “Estou com os dedos cruzados esperando estar entre as cinco novamente. Festivais de criatividade são julgados por pessoas criativas e pessoas criativas nunca são previsíveis. Cannes, usualmente, é um lugar de criativos, mas hoje recebe também digital, PR, mídia, clientes de todos os tamanhos. É isso que torna o festival incrivelmente importante, como fonte de inspiração e reputação”, disse, reforçando que seu principal objetivo como CEO global é fortelecer ainda mais a marca Ogilvy. Crise Até então Chairman and CEO da Ogilvy & Mather para América do Norte e há 37 anos na rede, Seifert escolheu o Brasil para fazer sua primeira visita internacional desde que assumiu o lugar de Miles Young, que segue como chairman da rede até setembro. Um de seus principais objetivos no novo cargo é se aproximar do time e desenvolver talentos. “Eu gostaria de visitar primeiro o Brasil por várias razões, e uma delas é que temos aqui clientes globais e o negócio é muito importante para nós. Sérgio Amado é um parceiro de muito anos e tenho um respeito Alê Oliveira muito grande por ele. Outro motivo é que a América Latina toda, e o Brasil em particular, é uma peça importante globalmente. Sei que o país está em um momento crítico, mas eu acredito que mesmo assim é um grande mercado, uma grande oportunidade. Se você olha clientes como Unilever e Pfizer, eles enxergam no Brasil um mercado para crescer”, explica. “Não quero que o time pense que o CEO global não vai estar junto dele em um momento de desafios econômicos e políticos. Quero que as pessoas no Brasil saibam que são importantes para o negócio global e que têm meu apoio. Se eu puder fazer isso no máximo de lugares possíveis, acho que estaremos bem”, reforçou. jornal propmark - 28 de março de 2016 49
