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edição de 29 de janeiro de 2018

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eyond the line

eyond the line fotosipsak/iStock Kickoff 2018 Tivemos a oportunidade de discutir o momento brasileiro e as perspectivas para este ano Alexis Thuller PAgliArini Na semana passada, tive a oportunidade de ser um dos debatedores de um bom evento do WTC, intitulado Ki c k o ff 2018. O evento contou com uma apresentação – sempre interessante – do Renato Meirelles (Instituto Locomotiva) e com a participação, além de mim, de representantes dos setores de varejo, turismo, Comex e saúde. Com auditório lotado, tivemos a oportunidade de discutir o momento brasileiro e as perspectivas para este ano, sob a ótica geral e de cada um dos setores representados. De uma maneira geral, o otimismo foi reinante, inclusive entre a plateia, formada por empresários e diretores de empresas de diferentes portes, os quais participaram de pesquisa instantânea. O resultado foi animador. A maioria prevê um crescimento de dois dígitos em 2018. A apresentação de Meirelles, porém, se não foi uma ducha de água fria, pelo menos arrefeceu um pouco o entusiasmo de todos. Apesar de reconhecer um certo descolamento da economia da política, ele salientou a dificuldade em colocar o país nos eixos perante o quadro atual. O impeachment de Dilma não sanou problemas estruturais pelos lados de Brasília. Tivemos assessor do presidente flagrado com mala de dinheiro em restaurante, apreensão de malas de dinheiro em apartamento de ministro... Enfim, o descalabro continua. E o que vemos na política é a polarização entre pseudoesquerda e pseudodireita. “A dona de casa não quer saber de direita ou esquerda, ela quer comprar produtos mais baratos, quer melhorar o padrão de vida da sua família”, afirmou Meirelles. A queda da inflação ainda é pouco significativa para essas famílias mais humildes. “Não houve queda de preços – deflação –, houve aumentos em menor escala. Isso é insuficiente para animar a população mais carente”, acrescenta o expositor. Segundo ele, há uma oportunidade imensa para o aparecimento de um “outsider”, alguém não contaminado pelo ambiente político corroído que existe hoje, que se apresente como uma solução não extremista, mas firme e honesta. Quem será esse herói (ou heroína)? Segundo ele, ainda não apareceu essa figura mágica. Perante esse quadro, é inegável o otimismo com a economia, que dá mostras de melhora, apesar do ambiente político. Mas como fazer um país avançar com um índice de confiança nos políticos de apenas 7%? Você dirá: “Ah! Mas os empresários escapam dessa desconfiança!”. A pesquisa desmente essa crença. A população também confia muito pouco nos empresários. Um pouquinho mais do que nos políticos, mas só um pouco. Analisando isso tudo sob a ótica de marketing/comunicação, há um espaço enorme para as empresas que se apresentem, de forma genuína e transparente, como contraponto a esse lamaçal. Mas não é assim tão fácil. A pesquisa da Locomotiva mostra que mais de 100 milhões de brasileiros não se identificam com a propaganda apresentada na TV. Esse número chega a 71% entre consumidores com mais de 40 anos. Há uma flagrante dissonância cognitiva. Segundo Meirelles, a dificuldade em lidar com o consumidor desse novo Brasil está em romper essa dissonância entre quem produz e quem consome a comunicação. “Parece que o publicitário está fazendo propaganda para ele, não para o consumidor”, disse. Apenas 1% da população brasileira vive com mais de R$ 29 mil de renda familiar mensal. Metade da população tem uma renda familiar abaixo de R$ 2.500. É para essas pessoas que estão dirigindo a comunicação? Depois desse banho de água fria, Meirelles suavizou a situação ressalvando que a onda de otimismo é verdadeira e pode realmente mudar o panorama econômico brasileiro. Para isso, é preciso que as empresas se engajem nessa onda de esperança e procurem se identificar mais com um consumidor mais crítico, mais ressabiado, mas também mais desejoso de mudanças. O kickoff está dado e a bola está quicando na área. Quem vai fazer gols em 2018? Alexis Thuller Pagliarini é superintendente da Fenapro (Federação Nacional de Agências de Propaganda) alexis@fenapro.org.br 36 29 de janeiro de 2018 - jornal propmark

marcas Whiskas coloca curiosidade dos gatos no centro da comunicação Assinada pela AlmapBBDO, campanha é composta por três comerciais que começam a ser veiculados esta semana nas principais emissoras de TV do país Fotos: Divulgação Comerciais mostram jeito de ser do gato como brincar com a água que cai da torneira; estratégia é fazer com que as pessoas observem a importância da alimentação Whiskas lança esta semana três filmes intitulados Personalidades curiosas, já que curiosidade define bem o espírito dos felinos. Os comerciais mostram o jeito de ser do gato em momentos do dia a dia como, por curtas exemplo, brincar com a água que cai da torneira, “caçar” uma escova de cabelo ou o acender e apagar da lâmpada de um abajur. A campanha, criada pela AlmapBBDO, será veiculada nas principais emissoras de TV do Brasil e nos canais da marca nas redes sociais. A nova ação se concentra no gato – ele é sempre o protagonista e o espectador passa a ter a perspectiva das situações na visão do bichano. Os filmes trazem o posicionamento global da marca: Alimente a curiosidade, que, segundo o anunciante, procura inspirar as pessoas a cultivarem a curiosidade natural de seus gatos e propõe que os tutores ofereçam aos bichanos uma boa alimentação e qualidade de vida. Divulgação A Rapp Brasil assina a campanha de lançamento do modelo BMW Motorrad R 1200 GS, moto de sucesso da marca alemã. Segundo Luciana Francisco, gerente sênior de marketing da BMW Motorrad, a nova ação, Animais Exóticos – R 1200, enfatiza a aptidão aventureira da motocicleta, sob um novo olhar: o da biodiversidade. “O espírito desbravador da BMW R 1200 GS, de encarar e superar os desafios, está totalmente sintonizado às descobertas proporcionadas por esses encontros com espécies exóticas da fauna global. E compartilhar essas descobertas com os fãs da BMW Motorrad, por meio das redes sociais, faz com que enxerguemos uma motocicleta de várias maneiras, inclusive como um passaporte para momentos inesquecíveis”, explica Luciana. Sob o conceito Você descobre, você dá o nome, agência explorou as descobertas que o consumidor pode fazer enquanto pilota uma BMW. A campanha foi toda desenvolvida para a ferramenta stories do Instagram. Divulgação A Femsa Brasil diz estar trazendo de volta ao mercado a Coca-Cola Light, sem calorias e sem açúcar, em latas slim de 310 ml, para atender “a muitos pedidos de consumidores”. Segundo a empresa, o retorno da bebida se dá para atender à demanda de consumidores apaixonados pelo sabor e daqueles que buscam por bebidas com menor quantidade de açúcar. A empresa afirma ainda que continua investindo na diversificação de seu portfólio, para atender os diferentes momentos e hábitos de consumo, também com opções de bebidas de baixas calorias e sem calorias em todos os seus mercados. “Ao trazer de volta a versão light de um dos refrigerantes mais consumidos no país, estamos atendendo a uma demanda dos brasileiros saudosos do sabor do produto e, ainda, oferecendo uma maior variedade em nosso portfólio de bebidas gaseificadas”, afirma Luciane Alves, gerente de categorias CSDs (refrigerantes) da Coca-Cola Femsa Brasil. A Coca-Cola Light já pode ser encontrada nos mercados de São Paulo e Minas Gerais. jornal propmark - 29 de janeiro de 2018 37

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