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edição de 29 de julho de 2019

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AgênciAs

AgênciAs Edelman fortalece hub de criatividade na América Latina Jimmie Stone é o novo CCO para a região e ele explica como a agência de PR quer ampliar a sua presença nas estratégias dos anunciantes Felipe Turlão Em março, Jimmie Stone, que é venezuelano, mas cresceu nos Estados Unidos, foi apontado como CCO da Edelman para a América Latina, dando sequência a um trabalho que já exercia desde 2011 no escritório de Nova York. Sua missão, agora transportada para o Brasil, é ajudar na transformação da agência de relações públicas e inserir a cultura de criatividade em meio às práticas tradicionais do setor mais conhecido por serviços como assessoria de imprensa. A ideia é estabelecer um hub regional de criatividade que conecte todos os escritórios. Em visita ao país, ele falou que a função dele será ir de escritório em escritório e construir times criativos na região da América Latina e promover conexão entre essas equipes da região. “O Brasil é visto como um dos mercados mais criativos do mundo e as receitas da Edelman com conteúdo criativo são as que mais crescem na rede, e esse é o caminho certo a seguir”, avalia o executivo, reconhecendo que não é uma mudança fácil adequar as capacidades criativas com o que se fazia no PR tradicional. “Ainda estamos no meio desse processo em Nova York, por exemplo”, completa. Além de compor a equipe criativa da Edelman no Brasil, Stone está desafiado a explicar aos clientes o poder da transformação que a empresa está promovendo em sua atuação, ao integrar criatividade à capacidade tradicional de relações públicas. “Creio que há um tempo para o cliente perceber as oportunidades, mas vamos mostrando nosso trabalho, inclusive participando de festivais e criando estudos de caso. Não competimos e não queremos fazer advertising tradicional, com gran- Jimmie Stone: “Mistura do PR tradicional com publicidade pode gerar algo interessante” des comerciais de 30 segundos com milhões de dólares em investimento de mídia. Queremos resolver problemas criativos e de negócios dos clientes”, diz. Na prática, um tipo de atuação ideal da empresa seria participar de mesas criativas com agências de outras especialidades e, juntos, chegarem à solução. “Entendemos que a agência de publicidade tem seu papel e não é isso que queremos, mas colaborar com elas em uma grande mesa, também com agências de social e digital, para resolver os problemas Divulgação “O Brasil é vistO cOmO um dOs mercadOs mais criativOs dO mundO e as receitas da edelman cOm cOnteúdO criativO sãO as que mais crescem na redede negócios dos clientes. Hoje, uma big idea é resultado não de um gênio único, mas de várias visões de criatividade divididas nessa mesa”, opina. cAusAs O profissional lembra que a Edelman foi reconhecida como quarta melhor agência do mercado americano de acordo com a tradicional A-List, do Advertising Age, algo impensável em 2011, quando iniciou a transformação no escritório de Nova York. Mas ele assegura que a empresa tem seus diferenciais. “Eu venho de uma carreira com passagens pelo setor de publicidade, como na Mc- Cann. Vejo que um dos diferenciais em nossa atuação é a visão de como as marcas podem se conectar com movimentos sociais, falando de questões como equidade de gênero e racismo. Temos uma proximidade com os jornalistas, por exemplo, para sabermos se determinado discurso é real ou bobagem. A mistura do PR tradicional com publicidade pode gerar algo muito interessante”, analisa. Em sua visão, o perigo de as marcas lidarem com questões como racismo e equidade de gênero, o que foi uma grande tendência no Festival de Cannes, é não se repetir o que já se fez com o chamado “greenwashing”, quando empresas se apropriaram de virtudes ambientais que não faziam sentido na vida real. “Se a empresa não fizer o que prega, não está alinhada e não faz sentido usar aquela ideia”, resume. A Edelman publica anualmente um estudo Trust Barometer que Stone menciona para mostrar que as marcas estão atrás de um propósito para si que vá além da venda de produtos, e que isso representa oportunidade para sua estrutura criativa dentro de uma empresa de PR. 20 29 de julho de 2019 - jornal propmark

AgênciAs “Tecnologia não é essa coisa monstruosa que muita gente vende” Bob completa cinco anos com atuação voltada para a oferta de serviços digitais Divulgação KELLY DORES Criada há cinco anos, a Bob nasceu para ser uma agência de performance. Com o passar do tempo, os sócios, Renyer Santos, Nathan Leitão e Gabriel Netto, todos com carreiras na área de mídia de grandes agências, como DM9, Wunderman e Ogilvy, perceberam que cada vez mais os clientes necessitavam de soluções digitais personalizadas. “Tecnologia não é essa coisa monstruosa que muita gente vende. Tem tanta ferramenta, solução digital à disposição. A nossa ideia é simplificar processos”, conta Santos. Foi assim que surgiu a Four Two, que já se tornou um spin off da agência. Trata-se de uma plataforma de automatização de processos de mídia, utilizada por clientes como o UOL. “A gente desenvolveu uma plataforma de automatização de relatórios de mídia. Ela nasceu porque víamos que os profissionais de mídias passavam horas do dia fazendo relatórios, puxando dados de Google e Facebook, entre outras plataformas, para enviar para os clientes e não tinham tempo para tirar insights e conclusões”, destaca Santos. “O desenvolvimento de soluções digitais para resolver problemas específicos dos clientes é que está fazendo a gente crescer”, completa ele. Segundo Leitão, todos os clientes chegaram até a Bob por indicação. “Entendemos que os clientes precisam de atenção e eficiência. A gente enxerga a mídia como o centro do negócio e sabe que a chave do sucesso é a atenção para o cliente”, diz ele. Falando em áreas, a Bob se posiciona como uma agência sem divisões. “A Bob é totalmente única. Não temos departamentos de criação, mídia ou planejamento, por exemplo. A interface e a sinergia entre todas as áreas faz com que a gente acabe se moldando às necessidades dos clientes”, explica Netto. A Bob também pratica o chamado white label, ou seja, presta serviços para grandes agências, mas sem aparecer, como na montagem de equipes digitais e de performance. “Com o braço de consultoria e de tecnologia, a gente consegue ser rápido e personalizado”, diz Santos. Entre os principais clientes estão o Hospital Sírio Libanês e a incorporadora Idea!Zarvos. Os sócios Renyer Santos, Nathan Leitão e Gabriel Netto: ideia é descomplicar processos para os clientes jornal propmark - 29 de julho de 2019 21

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