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edição de 29 de julho de 2019

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mercado Gramado Summit

mercado Gramado Summit alia conteúdo e fomento a oportunidades comerciais Terceira edição da feira de inovação trará executivos da TV Globo, Accenture, Google e agências; 200 marcas estarão na Serra Gaúcha leonardo araujo Gramado Summit quer gerar negócios para os visi- A tantes. Em seu terceiro ano, a feira, que ocorre na cidade da Serra Gaúcha, terá mais de 30 horas de programação durante três dias, com início na próxima quarta-feira (31). São esperadas 200 marcas e de três a quatro mil pessoas por dia. “A gente tem uma meta muito grande que é tentar fazer com que a Gramado Summit seja uma das maiores feiras de inovação e tecnologia do país, não só enquanto conteúdo”, explica Marcus Rossi, CEO do evento. “Trabalhamos muito para ter uma feira de negócios WSL escolhe Ivan martinho para liderar negócios na américa Latina Liga Mundial de Surfe quer desenvolver região, onde Brasil é o principal player; ídolos como Gabriel Medina ampliam visibilidade para marcas danúbia Paraizo chamada Brazilian Storm, A nova geração de surfistas brasileiros campeões mundiais, como Gabriel Medina e Mineirinho, tem alavancado o Brasil como um dos principais mercados para a Liga Mundial de Surfe (WSL). Não à toa, a entidade acaba de anunciar um brasileiro - Ivan Martinho - para liderar os negócios para a América Latina. O trabalho do executivo é trabalhar a marca WSL, bem como os eventos que promove na região. Destaque para o Oi Rio Pro, em Saquarema (RJ), uma das 11 etapas do circuito mundial. Também está no escopo do trabalho criar oportunidades de marcas que queiram se associar a temas como lifestyle, onde qualquer empreendedor ou microempreendedor vai poder achar soluções de mercado”, complementa o executivo. A feira vai reunir nomes como: Serginho Groisman, apresentador da TV Globo; Eco Moliterno, CCO da Accenture Interactive; Eitan Blanche, account executive do Google; Heini Zachariassen, fundador do aplicativo Vivino; Daniele Rodrigues, gerente de contéudo da F.Biz, entre outros. Para Rossi, inspirar empreendedores a tirar ideias do papel é uma das missões principais, além de conectar visitantes com players do mercado. Acompanhe a cobertura do evento no site do PROPMARK. Martinho: “O surfe sempre foi uma bandeira do lifestyle” Segundo Marcus Rossi, objetivo é conectar players do mercado com empreendedores Divulgação sustentabilidade e esporte, entre outras bandeiras. Dar mais visibilidade ao esporte também é outro desafio de Martinho, que aposta nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, como grande vitrine no planejamento. Esta será a primeira vez na história que o surfe integrará a competição. Divulgação “Temos um desafio de entregar um produto mais legal para quem já é fã do surfe, mas trazer novos fãs para acompanhar, mesmo sem ser praticante. A modalidade tem mais de 120 milhões de fãs globais, mas apenas 35 milhões são surfistas efetivamente. Para a América Latina, o objetivo é aumentar essa base, que o surfe seja um esporte de inspiração e também gere a audiência. Essa geração brasileira vencedora nos favorece muito”, destaca o executivo. Com passagens pelo canal Fox, Flix Media, Vivo, Ambev, entre outros, Martinho tem experiência na negociação de patrocínios para eventos como Copa do Mundo, Olimpíadas, etc., e agora se reportará a CEO da WSL, Sophie Goldschmidt. 46 29 de julho de 2019 - jornal propmark

MERCADO IAB Brasil e CENP entram em desacordo e rompem parceria Reconhecimento de categorias de internet como veículos motivou saída do Interactive Advertising Bureau do Conselho de Normas-Padrão MARIANA BARBOSA Na última semana, o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) comunicou ao Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) sua decisão de deixar de fazer parte da entidade. A saída ocorre dias após a aprovação do Cenp a uma série de complementações às suas normas, incluindo o reconhecimento de cinco categorias da internet (busca, social, vídeo, áudio, display e outros) como veículos de divulgação/comunicação. Mesmo não citando especificamente nenhuma plataforma, essa movimentação impacta diretamente empresas que dizem se enquadrar no setor de tecnologia, mas que recebem relevantes investimentos publicitários, como o Facebook e o Google, por exemplo. Quando classificados como veículos, esses grupos podem vir a ser legalmente responsabilizados por conteúdos publicados por seus usuários. Em carta enviada por sua presidente, Ana Moisés, o IAB apresentou ressalvas em relação à atualização de recomendações do órgão. “Preocupa- -nos que decisões importantes e com impacto para a publicidade digital estejam sendo discutidas com participação limitada desse mercado. Consequentemente, expressamos nosso interesse em nos retirar do Cenp, deixando de ser uma entidade associada, por entendermos que, pelo fato de não termos direito a voto nas decisões do Conselho, inclusive em resoluções que podem ter impacto material no setor digital, nosso papel de defesa do setor, nessa associação, é inexistente”. A diretora-executiva da entidade, Cris Camargo, reforça que a decisão não foi tomada no impulso e que o objetivo é que o público entenda que as aprovações do Conselho não refletem Ana Moisés é presidente do IAB Brasil e diretora do LinkedIn para a América Latina o posicionamento do IAB. “O Cenp é muito aberto a conversas, mas tem um estatuto claro: só possuem direito a voto as suas entidades fundadoras. Os integrantes do IAB têm opiniões bastante divididas em relação às resoluções tomadas pelo Cenp. Permanecer como entidade associada daria a impressão de que aceitamos e fazemos parte desses movimentos, o que não aconteceu de fato”. Igualmente por meio de carta, o Cenp respondeu ao IAB lamentando a desassociação do bureau, reforçando o que Divulgação “nosso papel de defesa do setor nessa associação é inexistente” considera como “participação ativa” do IAB nas discussões dos temas que foram definidos pelo Conselho Superior. Ainda no material, assinado pelo presidente do Cenp, Caio Barsotti, a entidade renega “as visões únicas e pretensamente homogêneas” e considera como qualificador de resultados o fato de ser composto por “anunciantes, agências e veículos de comunicação e de divulgação - setores que, paritariamente votam”. Em nota, o Google também se posicionou sobre o tema, enfatizando sua atuação no setor de tecnologia e seu apoio à “liberdade de expressão comercial”. “Nossas plataformas conectam empresas de todos os tamanhos a potenciais consumidores, promovendo um ambiente de negócios moderno, eficiente e vibrante. Contribuímos ativamente para que o setor de tecnologia possa continuar a impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país. Somente no ano passado, de acordo com nosso Relatório de Impacto Econômico, as ferramentas do Google geraram R$ 41 bilhões em impacto econômico no Brasil, beneficiando mais de 60 mil empresas, publishers e organizações não- -governamentais (ONGs) dos mais diversos tamanhos”, diz trechos do comunicado. Apesar do imbróglio, as duas entidades afirmam que estão abertas a retomar o relacionamento. O Cenp comenta que “permanece à disposição do IAB e de seus associados”. Já o IAB reforça que quer contribuir com visões diversas sobre como fomentar e ampliar as boas práticas do setor. “Queremos voltar a conversar com eles para entender se existe alguma forma de atuarmos com poder de voto. Não sabemos se isso será rápido ou mesmo possível, mas caso não seja, haverá ao menos a oficialização dessa postura”, explica Cris. jornal propmark - 29 de julho de 2019 47

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