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edição de 3 de dezembro de 2018

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AgênciAs Após período

AgênciAs Após período de transição, Red Door mostra resultado em live marketing Com nova fase, empresa cresce 20% e consolida parcerias com Heineken, Bloomberg, EDP, Google, Motorola, P&G, Raia Drogasil e SAP Claudia Penteado porta vermelha na entrada é um caloroso símbolo A de boas-vindas: a inspiração para o novo nome da empresa veio das tradicionais portas vermelhas inglesas, explica Guili Alves de Lima, sócio da agência de live marketing Red Door, mas a simbologia é secular. O vermelho na entrada sempre foi usado especialmente no Oriente. Entre os chineses, por exemplo, é como um tapete que recebe as pessoas. As portas da Red Door estão, portanto, abertas para ingressar em 2019 depois de um ano excepcional, segundo Lima, e a transição de nome, após a separação de Abel Gomes, Sheila Roza e Paulo Cesar Ferreira, sócios na SRCOM-SP. Foi um acordo de separação de rumos amistoso, segundo enfatiza, voltado exclusivamente para o realinhamento de objetivos de negócios de cada uma das partes. Lima tem cerca de 15 anos de experiência em live marketing e foi sócio da SRCOM durante cinco. Na nova fase, a Red Door conta com parcerias que se solidificaram ao longo do tempo, como Heineken, Bloomberg, EDP, Google, Motorola, P&G, Raia Drogasil e SAP. O crescimento este ano foi de cerca de 20% e os resultados, os melhores desde que a SRCOM São Paulo foi criada, em 2013. O executivo fala que foi decisivo para o bom resultado, além de começar o ano com um pipeline bem montado em cima dos clientes estruturados em 2017, montar equipes de profissionais direcionados para atender cada um dos clientes. O planejamento antecipado foi essencial. “Em faturamento, em resultados e em performance perante aos nossos clientes não poderíamos ter tido um ano melhor. Não foi fruto de um trabalho de prospecção e sim Heineken F1 Experience foi um dos trabalhos realizados este ano pela Red Door, liderada por Guili Alves de Lima de um trabalho forte dentro dos próprios clientes e de capacitação de equipe. Embora seja um mercado baseado em projetos e com margens apertadas, temos a sorte de ter mantido todos os clientes que começaram a trabalhar conosco ao longo do tempo, crescendo dentro deles. Conseguimos agregar valor para eles”, comenta. Recentemente, a empresa estruturou uma área de business intelligence, justamente para ampliar as possibilidades de levar para os clientes soluções que tragam resultados para os negócios. “O que fazemos é negócios como experiência de marca. A tecnologia que permite a inteligência de negócios é onde se consegue agregar valor para clientes e os resultados da agência”, resume Lima. Hoje seu objetivo é conquistar a longevidade da parceria “Embora sEja um mErcado basEado Em projEtos E com margEns apErtadas, tEmos a sortE dE tEr mantido todos os cliEntEs” Fotos: Divulgação estratégica com clientes, com resultados mais consistentes. Entre os trabalhos realizados este ano estão o SAP Forum - evento de tecnologia e negócios - e o Heineken F1 Experience, em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, com a presença de mais de 140 mil pessoas. A empresa também desenvolveu para a Raia Drogasil o projeto Notáveis do Ano. A partir desse trabalho, em janeiro, terá operação em Portugal, tendo como sócio local Pedro Gameiro. 14 3 de dezembro de 2018 - jornal propmark

Felipe Turlão Os anos de retração na economia brasileira causaram impactos no mercado publicitário, mas isso não impede agências de investirem para garantir o futuro de seu negócio. A FCB Brasil, por exemplo, promoveu um aporte de cerca de R$ 10 milhões em 2018 em três linhas estratégicas que visam o futuro da operação. “Estamos indo para o ataque. Fizemos um investimento importante, definido inclusive antes das eleições. Essa decisão tem a ver menos com a situação política e mais com a agência acreditar que o país estará melhor em 2019”, avalia o CEO Aurélio Lopes. O maior bolo foi para a reforma do escritório de 2 mil metros quadrados, avaliado em R$ 5 milhões, para abrigar os atuais 220 funcionários. O espaço foi inspirado em escritórios da FCB em outros países, além de ideias colhidas junto aos funcionários a partir de um concurso interno remunerado. A FCB também aportou mais alguns milhões para estabelecer no Brasil a operação FCB Health. “No mundo, temos dois mil funcionários só para esse setor, contando 50 médicos. Queremos trazer esse expertise ao Brasil, onde temos a oportunidade de, com o digital, sermos mais criativos mesmo diante das restrições. Em 90 dias de operações, temos 30 oportunidades de negócios em conversas”, diz Lopes. A terceira linha de investimentos é em talentos adquiridos no ano, como a head de planejamento Luana Azeredo. Outras lideranças são Pedro Cruz (COO e CCO), Joanna Monteiro (CCO), Fabio Simões (diretor-executivo de criação), Fabio Freitas (vice de mídia), Cristiane Pereira, Elton Longhi (ambos diretores-executivos de atendimento), Gustavo OliveiagênCias FCB investe cerca de R$ 10 milhões e acredita na melhora da economia Com operação de healthcare, escritório reformulado e aquisição de novos talentos, empresa projeta crescimento de 12% para ano que vem Aurélio Lopes: “As agências precisam de um novo modelo operacional” Divulgação “A publicidAde precisA contemplAr As diferençAs internAmente, inclusive porque os consumidores são diferentes e devemos respeitAr A diversidAde” ra (vice de operações e atendimento), Ricardo Silva (CFO) e Sandra Denes (vice de RH). Além de reforçar o alto escalão, a FCB estabeleceu um grupo de diversidade com cerca de 20 pessoas, para tratar desta questão. “É algo que trará impacto positivo no longo prazo, com novas culturas e visões socioeconômicas que vão ajudar a agência a ver o mundo de outras formas”, explica Lopes. “A publicidade precisa contemplar as diferenças internamente, inclusive porque os consumidores são diferentes e devemos respeitar a diversidade deles e entender qual é a comunicação mais relevante para cada um, com escala, mas segmentação granular”, completa. Com os investimentos, o executivo projeta que a agência tenha um crescimento de 12% em 2019. Para isso, pretende atacar segmentos da economia em que a FCB não atua, como automóveis, varejo, carros e bancos. Uma quinta linha de prospecção é de empresas da nova economia, com possibilidade de modelos mais atrelados aos resultados do cliente. Mas por si só, talentos, escritório renovado e novas áreas de atuação não garantem o futuro de uma agência. Lopes afirma que está redefinindo a vocação da FCB, passando de uma agência integrada para uma integradora. “A publicidade era autossuficiente e tinha, no máximo, uma produtora como paceira. As agências precisam de um novo modelo operacional, que faz com que a linearidade saia de cena, e tenhamos algo mais coletivo e inclusivo. Muitos projetos envolvem mais de uma dezena de fornecedores, e precisamos nos acostumar com isso”, reflete. Na prática, o antigo modelo de “briefing que passa pelo planejamento, criação, com aprovação do cliente e execução pela mídia” dá lugar a um modelo onde “tudo ocorre ao mesmo tempo agora”, como explica Lopes. O approach em relação a dados também deve ser mais absorvido pelas agências, mas, na análise do executivo, com a parceria de terceiros. A agência, nesse contexto, funciona mais como uma plataforma aberta a parceiros, que tem dados de mídia ou vendas. O modelo de negócios também deve ser renovado, com mais espaço para remunerações atreladas aos resultados de negócios dos clientes. “Na FCB, 20% da remuneração já é variável”, afirma. Para 2019, Lopes não prevê aquisições, dentro da visão de agregar parcerias. jornal propmark - 3 de dezembro de 2018 15

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