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edição de 3 de outubro de 2016

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agênciaS Top Service

agênciaS Top Service usa incentivo para a motivação da cadeia de negócios As viagens são os prêmios que têm a capacidade de surpreender os stakeholders da empresa, mas exigem criatividade desde o briefing Divulgação Stella Villela e Claudia Abrahão, no Sidecar: viagem para a África do Sul com componente de surpresa, essencial nos projetos de marketing de incentivo “Ao contrário de um bem mAteriAl, que perde o significAdo à medidA que nos AdAptAmos A ele, As experiênciAs fAzem pArte do que somos” ções e também é sócia, e Stela Villela, responsável pelo desenvolvimento comercial, explicam que os prêmios que as empresas destinam a funcionários e fornecedores fortalecem o branding da marca e ativam relacionamento com o propósito de motivar e ampliar negócios. “Ao contrário de um bem material, que perde o significado à medida que nos adaptamos a ele, as experiências fazem parte do que somos e as recordações compartilhadas aumentam o valor delas”, elas explicam, lembrando que a palavra surpreender é parte “essencial” de uma ação. No último dia 27, por exemplo, 1.200 colaboradores de uma gigante do setor de energia foram premiados com Paulo Macedo essência da oferta de viagens como instrumento A de marketing e meio de incentivo começou nos anos 1970, quando o empresário Luis Barros, filho da conhecida Stella Barros, organizou uma viagem para a General Motors com stakeholders para uma visita à fábrica da montadora nos Estados Unidos. O passo seguinte foi a criação da Incentive House e há 13 anos é sócio e CEO da Top Service, que tem uma estrutura de 114 funcionários atuando na criação e execução de 120 projetos por ano. As executivas Claudia Abrahão, que cuida das operauma viagem a Los Angeles que exigiu logística detalhada, suprimentos e entretenimento. “Temos ações de inbound marketing que levam conhecimento sobre as áreas de incentivo e eventos, além de novidades sobre o universo corporativo. Valorizamos o processo criativo desde o recebimento do briefing. É importante entender os objetivos do cliente e guiá-lo em direção aos resultados. É dessa forma que podemos idealizar experiências que surpreendam já na escolha do destino”, explicam Claudia e Stela. Na África do Sul, a Top Service organizou um passeio com motos vintage. “Todos pensavam que íamos de ônibus”, finalizaram. 34 3 de outubro de 2016 - jornal propmark

AgênciAs Aos 27 anos, DM9DDB faz balanço positivo e contabiliza prêmios Paulo Cesar Queiroz, que lidera a empresa, acredita que o momento da agência tem a ver com a chegada de Arício Fortes na criação BÁRBARA BARBOSA DM9DDB acaba de completar A 27 anos. A proximidade cada vez maior dos 30, diz a tradição, inspira reflexões. Um balanço que para a agência é positivo. Principalmente porque segue criando campanhas que caem no gosto popular e, ao mesmo tempo e mais do que nunca, vencem nos festivais. Este ano, por exemplo, foram sete Leões no Festival de Cannes – mais do que o dobro do conquistado em 2015. Paulo Cesar Queiroz, copresidente da DM9DDB, atribui, entre outros fatores, o bom momento à chegada de Arício Fortes na direção da criação da agência – fato que completa um ano. “Foi o motivo até, sem muito rodeio, pelo qual eu pedi para o Arício vir. Eu não estava satisfeito, nem ninguém aqui estava, com o desempenho que a DM9 teve nos últimos dois anos no Festival de Cannes. Em 2013 nosso desempenho foi muito bom, mas depois não foi mais. Foi aí que resolvemos renovar trazendo o Arício”, afirma Queiroz. Se criatividade conta, assertividade mais ainda. Especialmente em momentos de crise na economia, quando clientes preferem manter os pés no chão. Foi para vencer o receio em arriscar que a DM9 adotou uma postura Data Driven, ou seja, orientada por dados, que segue alinhada com o departamento de BI da agência. “A agência utiliza dados para entender o público e chegar no insight certeiro. Para entregar as ideias mais incríveis, pelos canais certos e para as pessoas que mais interessam”, defende Queiroz. “A propaganda perdeu muito valor no mercado brasileiro e mundial. Perdeu valor porque as empresas querem cada vez mais resultados comprovados. E nem sempre a propaganda pode comprovar. Perdeu valor porque as empresas Paulo Cesar Queiroz, copresidente da DM9: agência é orientada pela criatividade e assertividade criaram aversão a riscos e isso faz com que elas peçam mil testes e pré-testes. E quando você testa e pré-testa, as propagandas caem no normal. Você liga a televisão, vê o feed do Facebook e – fazendo até uma autocrítica – percebe que está tudo muito igual. E quando tudo é muito igual, o que vale é o preço. Foi por isso que a gente pensou em procurar ferramentas e força para buscar mais valor”, continua. Como exemplo, o executivo cita a campanha realizada este ano para o Itaú, que incentivava o cliente do banco a baixar o aplicativo para fazer as suas operações bancárias via mobile. Ao todo, foram 40 filmes – todos pensados com base em dados, para atender a perfis diversos. “O banco fez uma pesquisa e descobriu que existem cinco principais motivos para as pessoas não baixarem o aplicativo. Por outro lado, existiam oito argumentos que poderiam levar as pessoas a baixarem. Essa conta de 8x5 resultou em 40 ideias. A criação então desenvolveu 40 vídeos que foram veiculados para 12 milhões de pessoas que o Itaú selecionou, pessoas que não tinham o aplicativo. Essa foi uma campanha orientada totalmente por dados”, detalha Queiroz. O resultado do trabalho, para o Itaú, foi a conquista de mais de 300 mil downloads do aplicativo. Já para a DM9, foi o início da cultura Data Driven, que segue para os demais trabalhos realizados pela agência A cultura da DM9 também é toda orientada pelo digital. Queiroz acredita que, hoje, o profissional que não entende ao menos o básico de analytics não está em sintonia com o mercado. A necessidade, segundo o executivo, é importante, entre Alê Oliveira outros motivos, para que a agência possa orientar os clientes no universo digital. Recentemente, por exemplo, o Facebook, assumiu ter cometido erros e inflado o tempo de visualização dedeos. “Isso é terrível. Existe um conflito de interesse muito claro. Um sujeito que joga o jogo não pode ser o juiz da partida. É o que ocorre no caso do Facebook e do Google. Isso pode ser auditado, mas poucas empresas estão dispostas a pagar por isso. Eu acho que o Facebook Brasil, como no mundo todo, vai precisar devolver em dinheiro ou campanha o que foi apropriado indevidamente. Seria como comprar um espaço na TV, no rádio, no cinema, e só ser veiculado a metade. Isso é gravíssimo e as agências precisam estar preparadas para dar transparência e tranquilidade para o cliente”, opina o executivo. jornal propmark - 3 de outubro de 2016 35

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