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edição de 3 de setembro de 2018

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STORYTELLER sad44/iStock

STORYTELLER sad44/iStock À mesa, como se deve Um grupo de amigos tinha uma mesa cativa num restaurante no Rio de Janeiro LuLa Vieira Eu tenho um amigo, Mauro Bentes, que faz tempo me critica pelo que ele chama de “gostos exóticos”. Calma lá, minha senhora, não se levante da mesa imaginando ouvir confissões descabeladas de práticas ofensivas às pessoas educadas. Não falarei de sexo bizarro nem de políticos de Brasília. É apenas um comentário sobre um livro que acabei de reler, que de alguma forma tem uma relação íntima com o Mauro Bentes. Vou à história. Um grupo de amigos, do qual eu participava com entusiasmo, tinha uma mesa cativa num restaurante no Rio de Janeiro chamado Alcaparra, que se formava toda sexta-feira para praticar alguma extravagância gastronômica que – ao contrário do que dizem os veganos e médicos em geral – não matou ninguém. Nesses almoços, o chef Raimundo se esmerava fazendo pratos que só de pensar me dá água na boca e lágrimas nos olhos. De saudade. Sabedor de que a mesa podia receber gente como Ziraldo, Ancelmo Góis, Zuenir Ventura, Zelito Viana e Miguel Paiva, nosso citado Mauro se sentiu prestigiado quando o convidamos para um almoço. Nenhum de nós se preocupou em alertar que não apenas nos fartávamos de comida. Era uma “experiência”, como se diz atualmente. Na hora acertada, vestindo um de seus conjuntos esportes mais elegantes (e ele tem uma coleção completa, um mais catito que o outro), Mauro se senta à mesa e pergunta qual é o menu. Quase chorando de felicidade e expectativa eu contei: risoto de rabada! E ainda tem uma dobradinha especial! Mauro disfarçou, alegou um súbito mal-estar, levantou-se e escafedeu-se. Muito tempo depois me confessou que foi preciso uma semana de salada de alface para seu estômago se recuperar. E ele nem tinha visto os pratos! Depois disso, não aceita nem tomar café na minha sala. Deve imaginar que eu o adoço com rapadura. Pois bem, a Editora Senac tem um livro que é a cara do Mauro Bentes. Chama-se Embutidos e é de autoria de Breno Raigorodisky, que não conheço pessoalmente, mas sei que é publicitário e filósofo, diretor de criação e deve ser um tremendo bom garfo. Nesse livro, que de vez em quando devoro como se fosse uma linguicinha mineira, o autor te leva para um passeio pelo mundo para apreciar os melhores embutidos que o gênio humano já conseguiu inventar. Já está molhado de tanta saliva. Quando eu era criança fazia coleção de Ele & Ela e revistas pornográficas dinamarquesas só para sonhar com sexo. Comi (se tanto) umas cinco das milhares de mulheres peladas que as revistas mostravam. Em compensação posso comer quase todos os embutidos do livro. Não sei se fico eufórico com essa troca, mas é sempre melhor que nada. Seguindo as receitas, já produzi em casa algumas raridades, como a Andouille, que é um rocambole formado por intestino grosso, intestino delgado e estômago de vitela. É um prato apreciadíssimo entre os gourmets de Rouen e Lyon. Qualquer dia vou encontrar ingredientes para surpreender os meus convidados com um morcón como se faz na Andaluzia, que é um embutido feito de paleta, língua e canela de porco. Já encomendei material para uma coppa di Ascoli Piceno, feita de pele, cartilagem, orelha e língua de porco. Já que estamos com as mãos nas tripas, vamos tentar elaborar um fegatazzi, que é simplesmente linguiça de fígado de porco, temperado com erva-doce e comida com polenta. Esquecendo um pouco as frescuras de meu amigo Mauro Bentes, recomendo com entusiasmo, glutonice e alegria o livro Embutidos – da sobrevivência à gastronomia, do já citado coleguinha Breno Raigorodisky. É uma obra de fôlego. Agora vocês me deem licença, pois me espera um salsichão com salada de batatas que, diante dos pratos descritos anteriormente, está parecendo que vou comer algo como caldinho de galinha. A diferença vai ser a mostarda kielbasa e chalotas bem apimentadinhas. Lula Vieira é publicitário, diretor do Grupo Mesa e da Approach Comunicação, radialista, escritor, editor e professor lulavieira@grupomesa.com.br 50 3 de setembro de 2018 - jornal propmark

AgênciAs Artplan explora humor com dupla sertaneja em filme para Amanco Essa é a primeira vez que a marca conta com a participação dos músicos Rio Negro e Solimões em campanha; conceito é Parceria além da obra Amanco está com mais um A capítulo da sua campanha A marca da inovação com o plano de reforçar o conceito Parceria além da obra, que explora o humor como o principal asset. Aliás, o viés do humor passou a orientar as marcas do segmento de tubos e conexões hidráulicas e elétricas. O flight teve início na última semana de agosto e o plano de mídia contempla a exibição dos filmes e demais peças criadas pela Artplan em todo o território nacional. O anunciante conta pela primeira vez com a participação da dupla sertaneja Rio Negro & Solimões. De acordo com a marca, a ideia da campanha é refletir o relacionamento da empresa com todos os seus públicos: revendas, clientes finais No set de gravação, Rio Negro e Solimões posam com as equipes da Amanco e Artplan e profissionais de instalação hidráulica ou elétrica. “Estamos em um novo momento, no qual queremos reforçar a importância em valorizar a parceria de sucesso que EAÍ? completa dois anos com mais Divulgação a Amanco construiu com seus públicos”, afirma a executiva Fábia Guerra Marcolin, responsável pela área de marketing e comunicação da Mexichem Brasil, grupo mexicano que controla a Amanco desde 2007 e é especializado em plástico. Especialmente para esta ação de comunicação, a Amanco criou uma página no Gyphy com imagens e gifs do tema. Além disso, foi desenvolvido um hotsite intitulado “Chama os Parceiros”, que está em vias de de lançamento. Nesse canal, as pessoas poderão convidar seus amigos para um evento por meio da criação de um vídeo personalizado com o “Trio Sertanejo” para compartilhamento no WhatsApp. O projeto tem a assinatura da agência Artplan. A campanha contempla comerciais em canais de TVs, aberta e fechadas, spots de rádio, mídia digital, mídia impressa e conteúdos nas redes sociais do anunciante. de 150 projetos de live marketing Whirlpool, Avon, Volkswagen, Atlas Schindler e Heineken estão entre os clientes de ativação, eventos e incentivo Fundada há dois anos pelos sócios Paulo Farnese e Gisele Lima, a agência de live marketing EAÍ? está apostando suas fichas no mercado farmacêutico. Para materializar essa intenção, a agência estabeleceu no início de 2018 uma parceria com o Grupo Nexo, formado por empresas nas áreas de comunicação, eventos, logística e treinamento, que tem forte atuação no segmento de fármacos: do consumo OTC e também de prescrição. “O objetivo inicial dessa operação conjunta é combinar a expertise dos times para expandir a oferta de serviços e as estratégias de promoção de marca e de incentivo para outros mercados”, detalha Farnese. Ao todo, foram realizados 150 projetos de ativação, eventos, incentivo, promoção e relacionamento para Whirlpool, Avon, Volkswagen, Atlas Schindler, Kimberly Clark, Ultragás, Dasa, Heineken, Multilaser, GOL Linhas Aéreas e Coty. “A nossa trajetória teve início em meio aos cortes nas verbas de marketing das empresas em função do momento econômico do país. Era o ditado popular ‘mais por menos’ na prática. E, para poder cumprir nossa promessa de entregar os trabalhos de mais alto nível para conquistar contas importantes, optamos por investir nas pessoas, que são o principal ativo no segmento de serviços”, ele finaliza. Paulo Farnese: “Objetivo é expandir a oferta de serviços“ Divulgação jornal propmark - 3 de setembro de 2018 51

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