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edição de 30 de abril de 2018

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MERCADO Inteligência

MERCADO Inteligência artificial deve integrar jornada de compra como assistente Pesquisa apresentada pela Integer\OutPromo aponta tendências de como AI pode impactar o varejo e os shoppers das gerações X, Y e Z JÉSSICA OLIVEIRA Cerca de 40% das pessoas estariam dispostas a deixar as compras do dia a dia (como produtos de limpeza, por exemplo) nas mãos de uma inteligência artificial. O dado é da Embrancing the Machines: I’s Collision With Commerce, pesquisa que traz tendências de como a AI deve impactar os shoppers das gerações X, Y e Z. A pergunta, segundo o estudo, não é mais se as pessoas usarão a inteligência artificial em sua rotina, mas como isso afeta suas decisões e quanto controle os consumidores e os compradores vão passar para a AI no futuro. O estudo foi apresentado no último dia 24 pela Integer\OutPromo, agência de shopper marketing do Grupo Omnicom, durante o Commerce Experience, no Cubo Itaú, em São Paulo. Segundo a agência, operação brasileira do The Integer Group, apesar do conceito AI estar presente em diversas manchetes, a inteligência artifical ainda é vista como um mistério. Pessoas que participaram da pesquisa tratam o assunto como “coisa de alienígena” ou “alguma coisa relacionada a robôs, como eram nos filmes de ficção”. Apesar disso, 90% dos pesquisados dizem estar abertos para “smart home devices”, que tornarão a geladeira, por exemplo, um ponto de venda inteligente. O levantamento também aponta que para 78% dos pesquisados o maior benefício buscado nessa tecnologia é economizar dinheiro, e 74% esperam encontrar melhores ofertas com a ferramenta. Considerando usuários que compram de Walmart, Target, Grocery Channel e Amazon, entre suas principais expectativas estão “encontrar as melhores ofertas e coisas que a pessoa compra regularmente ou pretende comprar (71% Walmart Ricardo Franken: “AI vai, cada vez mais, fazer parte das vidas das pessoas” e 65% Amazon, por exemplo) e “tomar decisões de compra e comprar pela pessoa” (50% Walmart e 37% Amazon). A agência avalia que o cenário da AI é positivo e sua adoção já é esperada em muitas áreas. O foco desse movimento é ajudar na economia de dinheiro e, consequentemente, tempo. Estima-se que no futuro ela tome uma postura mais pessoal na vida do shopper, virando quase um assistente pessoal, um personal stylist, concierge, alguém que o ajude a tomar melhores decisões. Ricardo Franken, sócio e CCO da agência, acredita que à medida em que as pessoas perceberem que a AI pode tornar-se algo corriqueiro, inserido no dia a dia, que gera benefícios reais como economia Divulgação “Cabe às empresas lançar produtos e serviços que sejam relevantes para o públiCo” de tempo e dinheiro o seu uso será mais popular. “E vai, cada vez mais, fazer parte das nossas vidas. Cabe às empresas lançar produtos e serviços que sejam relevantes para o público.” Além disso, ele avalia que muitos insights do estudo podem ser aplicados ao mercado brasileiro, e é isso que a agência pretende fazer. “O comportamento do shopper, em muitos aspectos, é bastante semelhante. Estamos ainda bem atrás do mercado norte-americano no que diz respeito ao uso de equipamentos de AI para compra de produtos, como o Alexa, da Amazon. Mas assim que tivermos a disponibilidade de produtos e serviços acessíveis, acredito que a adoção ocorrerá de forma mais acelerada. Um ponto importante é termos aparelhos que falem e entendam bem português, uma vez que a sua principal interface de comando é por meio de voz.” FUTURO É HOJE Às vezes o tema pode parecer distante, mas está cada vez mais inserido no presente. Segundo Eduardo Assunção, planner da Integer\|OutPromo, a automatização da nossa memória é uma realidade próxima. “Agora tudo fica na nuvem, mas esse modus operandis está (há tempos) evoluindo para outras áreas da nossa vida, por exemplo, os nossos hábitos de consumo. Isso é feito através da inteligência artificial, que trabalha registrando o que a gente compra, entendendo a periodicidade dela e avisando quando vai faltar, ou quando tem um bom desconto”, explica. A pesquisa foi desenvolvida por Craig Elston, Global Chief Strategy Office do The Integer Group dos EUA. Foram ouvidas 3.665 pessoas. Detalhes estão no site https://integer.com/ artificialintelligence/. Para ter acesso, basta fazer cadastro simples e baixar o conteúdo. 14 30 de abril de 2018 - jornal propmark

mercAdo Nova gestão da ABA busca equação entre preço e qualidade de serviços João Branco, diretor de marketing do McDonald's, foi empossado como presidente da entidade na semana passada para mandato de dois anos Marçal Neto/Divulgação Na primeira fila, João Campos, presidente da PepsiCo e do Conselho da ABA, à esquerda, Sandra Martinelli e Branco, durante a solenidade realizada na sede da ESPM Tech, em SP Paulo Macedo executivo João Branco, diretor de marketing da rede O de restaurantes McDonald’s, foi empossado na semana passada para um mandato de dois anos na presidência da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes). Ele já ocupava a posição desde agosto de 2017, quando foi eleito para substituir Juliana Nunes, que renunciou ao mandato. Ele quer avançar o posisionamento estratégico da entidade: “Mobilizar o marketing para transformar os negócios e a sociedade”. Segundo Branco, a entidade reúne o que chama de seleção brasileira do marketing nos seus quadros. Em sua opinião, os profissionais da atividade têm uma equação sistemática nas suas “SomoS um hub natural para aS diScuSSõeS doS grandeS temaS eStratégicoS do marketing em torno de aSpectoS éticoS, SociaiS, econômicoS e técnicoS” mãos: oferecer o melhor preço dos produtos que estão sob sua responsabilidade e também trabalhar o desenvolvimento das estratégias mercadológicas pelo melhor preço possível. “Essa intenção não significa uma busca por preços baixos, mas adequados. Primeiro buscamos a qualidade, tanto do produto como dos serviços de marketing”, ele enfatizou. Sandra Martinelli é a presidente- -executiva da instituição que representa os interesses do mercado anunciante. A gestão, que vai até 2020, tem como copresidentes do Conselho Superior João Campos, presidente da PepsiCo Alimentos, e Sergio Pompílio, vice-presidente jurídico da Johnson & Johnson. “Somos um hub natural para as discussões dos grandes temas estratégicos do marketing em torno de aspectos éticos, sociais, econômicos e técnicos”, disse Branco. “O momento reflete o compromisso assumido com nossos associados, através do diálogo transparente, renovação permanente das práticas do marketing”, acrescentou Sandra Martinelli. O palco escolhido para a posse de Branco foi a ESPM Tech, em São Paulo, parceira da ABA em projetos acadêmicos. O evento foi prestigiado por profissionais como Gilberto Leifert, presidente do Conar; Renato Pereira, diretor de relações com o mercado da Rede Globo; Orlando Marques, chairman do Kantar Ibope Media; e Paulo Sant’Anna, da mcgarrybowen e presidente do Grupo de Mídia de São Paulo. jornal propmark - 30 de abril de 2018 15

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