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edição de 30 de abril de 2018

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diGital chombosan/iStock

diGital chombosan/iStock Recursos de voz do assistente pessoal do Google foram aperfeiçoados para o português para melhorar experiência de consumidores; desafio agora é desenvolver linguagem natural Google quer aprimorar buscas por voz com inteligência artificial Perto de completar 20 anos, serviço de pesquisas na internet tem ganhado melhorias por equipe brasileira de engenharia de dados Danúbia Paraizo expressão “dá um Google” A se tornou há muito tempo sinônimo de fazer buscas na internet, revelando a representatividade do serviço no dia a dia de qualquer um. Mas ser referência para o usuário requer um aperfeiçoamento constante, principalmente quando o recurso é baseado em tecnologias que rapidamente evoluem e se tornam obsoletas. Perto de completar 20 anos de seu serviço de pesquisas, o Google fez um balanço das principais evoluções da ferramenta e quais caminhos pretende traçar no presente e no futuro. O evento na sede da companhia, em São Paulo, na semana passada, contou com a presença de Fabio Coelho, presidente da operação brasileira, e do time de engenheiros de dados “As buscAs são lugAr onde As pessoAs perguntAm coisAs que elAs não costumAm procurAr em outros lugAres” recendo mais do que respostas, com novas descobertas aos usuários tem sido o desafio dos engenheiros de dados da companhia. Nesse sentido, tão importante quanto o conteúdo fornecido, a funcionalidade e o formato que é apresentado também rendem esforços importantes. Em um mundo que que lidera o departamento em Belo Horizonte, sede para América Latina do setor de engenharia. Traçando um panorama da evolução do recurso de busca na internet, Coelho destacou que talvez ninguém tenha noção do real impacto que o negócio teve na sociedade. “Tornar todo o conhecimento do mundo disponível e acessível para as pessoas em qualquer lugar. Pensar nisso hoje em dia está mais fácil, mas, há 20 anos, isso seria uma loucura”, lembrou o executivo. “As buscas viraram uma fonte poderosa de insights. Um oráculo. É um lugar onde as pessoas perguntam coisas que elas não costumam procurar em outros lugares. Evoluiu para incorporar a captura de intenções, onde a gente entende claramente como a sociedade se comporta”. Evoluir na ferramenta, ofecaminha para o mobile first, as buscas por voz têm ganhado relevância no Google, levando ao aprimoramento de seu assistente pessoal. Já disponível em português, a plataforma agora combina machine learning para promover linguagem natural, e mais próxima da humana. Segundo Berthier Ribeiro- -Neto, diretor do Centro de Engenharia do Google para a América Latina, as possibilidades são inúmeras. “O sistema de buscas tem mudado de forma extraordinária. Nós conseguimos identificar que tipo de resposta o usuário está precisando. Às vezes é um mapa, um endereço, uma instrução de como chegar. A resposta pode ser algo que está a 50 quilômetros ou a 200 metros. Poucas tecnologias têm mudado tanto quanto os sistemas de buscas”, avaliou o especialista. 34 30 de abril de 2018 - jornal propmark

opinião Alê Oliveira Já sabe o que vai fazer em Cannes? – parte 1 EmmanuEl Publio Dias Este é o primeiro ano do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions após as modificações que sofreu em 2017. E sofrer não é um verbo em sentido figurado. Supreendido com as críticas feitas pelos principais líderes do negócio e ameaçado pelo potencial trade off com o SXSW, Cannes Lions piscou, como escrevi num artigo aqui mesmo, no PROPMARK. E a reação começou ainda em 2017, numa conferência mundial ao vivo: a direção do festival anunciou as mudanças que pretendem manter o evento de Cannes como o mais importante do negócio da propaganda em todo o mundo. Além das mudanças que pretenderam tornar a estada na Côte d’Azur um pouco mais econômica (desde a redução do número de dias até um surpreendente “prato do dia” nos restaurantes), os organizadores pretenderam também tornar o festival propriamente dito mais competitivo, com menos categorias e restrições para as inscrições generalizadas de peças e cases. Lembra daquele “Festival de Cannes”, com filmes, campanhas e peças publicitárias? Esquece, não existe mais. Parta do princípio de que não é um Festival de Cannes, mas nove: Craft; Good; Impact; Innovation; Health; Reach; Communicattion; Experience; e Entertainment. Em cada uma dessas trilhas do festival, várias categorias de Leões, num total de 26 possibilidades. Quer dizer: 26 categorias para ver, 26 short-list, 26 premiações. “No aNo passado foram mais de mil palestraNtes, sem coNtar ceNteNas de outras exibidas fora do palais” Mas é na programação dos eventos e palestras, recém-divulgadas, que podemos antever (um pouco) do que será o festival. Continua enorme, amplo, irrestrito, obrigando, a quem vai participar, estudar detalhadamente as ofertas para conseguir extrair dele não só o melhor, mas o possível. Uma vez que certamente as melhores palestras e eventos não cabem na agenda do participante. Um dia típico no Palais terá mais de 45 palestras, workshops, apresentações. No ano passado foram mais de mil palestrantes nos palcos principais, sem contar centenas de outras exibidas fora do Palais, a praia e os hotéis da Croisette transformados em extensões vivas da programação oficial. Também o conteúdo está agrupado nas mesmas trilhas das premiações, permitindo que o participante consiga melhorar um pouco seu proceso de escolha por temas. Do conteúdo das palestras antecipado pela programação, podemos destacar que os assuntos que foram tomando vulto nos últimos anos em Cannes estão retratados, destacando- -se o storytelling como ferramenta de branding; as tecnologias de alcance, impacto e segmentação para incremento da eficácia da comunicação; as tecnologias e ciências como ferramentas. Outra vertente de conteúdos vem do lado social (for good), com destaque para o uso das plataformas de comunicação e tecnologia para o desenvolvimento social, causas e propósito das marcas, principamente a questão de gênero. Tudo isso, empacotado e turbinado pela criatividade, realmente o elo de todos esses assuntos. A lamentar ausência do Brasil na programação como fornecedores de conteúdos. Não consegui identificar uma só empresa brasileira no programa. E palestrantes apenas a Fefa (Fernanda) Romano e o PJ Pereira. Em Cannes e no mundo real, não basta ganhar Leões, é preciso criar para ser ouvido e fazer a diferença. No mundo todo. Emmanuel Publio Dias é coordenador do Young Lions Brazil epubliodias@gmail.com jornal propmark - 30 de abril de 2018 35

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