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edição de 31 de outubro de 2016

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MÍDIA Quem faz 16 anos

MÍDIA Quem faz 16 anos e comemora com mudanças no projeto gráfico Revista ganha novo logotipo, que deixa de lado a icônica moldura vermelha e muda de cor de acordo com a composição da capa BárBara BarBosa revista Quem, do Grupo Globo, está de cara nova. Em A comemoração ao aniversário de 16 anos, a publicação estreia um projeto gráfico mais clean, moderno e sofisticado. A nova Quem chega às bancas com logotipo renovado: o antigo quadro vermelho sai de cena e dá lugar para novas fontes, que aparecem em diferentes cores na versão impressa, de acordo com a melhor composição de capa. Já no site e nas redes sociais, o logo será utilizado exclusivamente em preto. A capa do impresso também ganha uma moldura branca, que ressalta a foto e diferencia a revista nas prateleiras dos pontos de venda. No miolo, o design de matérias foi alterado e ganha uma fonte mais moderna. Em relação às seções, Quem agora é dividida em quatro grandes editorias: lifestyle; inspira, que contempla moda e beleza feminina e masculina; entrevista e news. “Desde que assumi a gestão da marca, a convite da publisher Andréa Dantas, nós iniciamos um reposicionamento, definindo como missão do nosso jornalismo retratar o lifestyle inspirador de celebridades e personalidades, com foco especial em cultura, moda e beleza. Começamos a fazer esse trabalho pelas pautas, textos e fotos, mas agora estamos adequando o projeto gráfico, para que ele reflita da melhor forma a nossa missão”, diz Lucia Barros, diretora de redação da Quem. Lucia lembra também que o novo formato reforça o posicionamento 360 graus da revista. “A plataforma impressa continua a ter seu espaço e seu público, inclusive entre jovens que gostam do papel. O que nós acreditamos é em oferecer o nosso conteúdo em todas as plataformas disponíveis. Assim, ao mesmo tempo em que estamos de cara nova, refor- Miolo da publicação passa a ser dividido em quatro grandes editorias: lifestyle, inspira, entrevista e news çamos nossa atuação 360 graus. Somos a única marca desse segmento com presença no impresso, site, redes sociais e rádio, através da nossa programação na Rádio Globo. Somos também uma poderosa plataforma de eventos”, afirma. Para os anunciantes, a novidade está na maior integração entre as plataformas de Quem. “Estamos preparados para oferecer a gestão completa de ações de live marketing: escolha e intermediação de influencers, planejamento da conexão e distribuição de conteúdo em todas as plataformas e canais. A Quem é o berço dos influencers. Essa proximidade com celebridades abre muitas oportunidades para as marcas realizarem lives, coberturas no Snapchat e em outras redes sociais, além de maior participação no site, e engajar de forma mais inteligente a audiência da marca”, comenta Virginia Any, diretora de Mercado Anunciante da Editora Globo. A edição comemorativa traz na capa Grazi Massafera. Grazi Massafera é a estrela da edição que apresenta as novidades de Quem Fotos: Divulgação 38 31 de outubro de 2016 - jornal propmark

mídiA AT&T enfrenta resistência pela compra do Grupo Time Warner Negócio depende da aprovação de órgãos do governo americano, mas aquisição desperta preocupação pela força que a empresa pode ganhar Claudia Penteado Maior concentração no setor de mídia e um claro deslocamento no eixo econômico do negócio acompanham a espetacular aquisição do grupo Time Warner – que controla, entre outras marcas, HBO, CNN e Warner Bross – pela AT&T, por US$ 85 milhões, que se transforma numa gigante da mídia capaz de produzir e distribuir conteúdo para milhões de pessoas via TV, telefonia, internet, conexões via satélite e o que mais vier a surgir. É o triunfo da AT&T, antiga American Telephone and Telegraph, hoje, a segundo maior empresa de telecomunicações wireless dos Estados Unidos, depois de suas sucessivas reestruturações e fundada no século 19 para explorar o recém-inventado telefone e o serviço de telégrafos, quando se torna a poderosa dona da empresa que produziu gigantes do mundo do conteúdo como Harry Potter, Batman, Friends e Game of Thrones, entre outros. A AT&T tem mais de 130 milhões de clientes mobile e 25 milhões de assinantes da sua DirecTV. A compra enfrenta resistências por parte das autoridades governamentais de regulamentação econômica dos Estados Unidos, naturalmente contra a criação de um novo gigante do setor de mídia e telecomunicações. Preocupa, inclusive, os candidatos à presidência. Tim Kaine, vice de Hillary Clinton, disse em um programa da NBC – o Meet the press – que “menos concentração é geralmente bom, especialmente para a mídia”. Já Donald Trump afirmou, em um comício, que “é muita concentração de poder nas mãos de muito poucos” e, caso ganhe, impedirá a fusão. O negócio se assemelha em potência a outras aquisições como NBC/Universal pela Com- Cast, AOL e Yahoo pela Verizon (ainda pendente), e Financial Times pela japonesa Nikkei. Prédio da AT&T em Indianápolis, nos EUA, conglomerado que pode se tornar ainda maior, caso compre o Grupo Time Warner “O mundO da cOmunicaçãO está mudandO radicalmente, estamOs nO meiO de uma revOluçãO” “Há claramente uma disputa no mundo dos negócios sobre se os grupos de mídia e conteúdo dominarão os provedores tecnológicos ou vice-versa. Nesse caso, o grupo de tecnologia parece ter ganhado um round. Mas é preciso lembrar que, segundo as notícias veiculadas na imprensa, o Wall Street Journal estava na disputa para levar a Time Warner, o que comprova que o grupo do conteúdo também é comprador. É preciso reconhecer que a AT&T se torna extremamente poderosa”, comentou Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec no Rio de Janeiro. A AT&T transcende o posto de mera distribuidora e abarca a inteligência do conteúdo, vertente extremamente importante no negócio. Teme-se, no entanto, que a AT&T dê vantagens a seus clientes que violem o princípio de neutralidade da rede, incluindo, por exemplo, conteúdos da DirecTV no pacote de clientes a custo zero. Isso tornaria a vida da competição no segmento conteúdo bem complicada. “Há certo perigo no fato de a mesma jetcityimage/iStock empresa ser responsável pela infraestrutura e pelo conteúdo, pois pode evidentemente beneficiar seu conteúdo e/ou boicotar o conteúdo dos concorrentes. Caberá às instituições governamentais regular e controlar para garantir bons serviços e a livre concorrência”, analisa Daniela Khauaja, coordenadora da área acadêmica e da pós-graduação de marketing da ESPM. Por outro lado, a AT&T poderá oferecer uma melhor experiência para os diferentes devices – algo que ainda é uma questão mal resolvida. Espera- -se, também, uma publicidade multiplataforma mais certeira e contextualizada. “O mundo da comunicação está mudando radicalmente, estamos no meio de uma revolução. Acredito que as empresas sob a batuta da AT&T terão mais fôlego por pensarem o mercado de outra forma, do ponto de vista da tecnologia e dos novos hábitos de consumo. As empresas de comunicação que demorarem muito para reagir não sobreviverão”, concluiu Daniela. jornal propmark - 31 de outubro de 2016 39

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