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edição de 4 de dezembro de 2017

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digital Consumidor está mais conectado e mais desconfiado, diz Kantar Divulgação No levantamento global, o brasileiro aparece cada vez mais em rede, porém é o mais preocupado com as informações, o que tem desafiado as marcas C M Y CM MY CY CMY K Jornal PropMark.pdf 1 16/10/2017 14:27:58 Maura Coracini: consumidores estão mais desconfiados Claudia Penteado mundo conectado está criando uma O divisão na confiança que o brasileiro tem nas marcas. Esta é uma das descobertas do estudo global Connected Life, da Kantar TNS, que acompanha as atitudes e o comportamento das pessoas no ambiente digital, e como a tecnologia está transformando suas vidas. A Kantar ouviu 70 mil consumidores em 56 países – incluindo o Brasil. No levantamento, o brasileiro aparece cada vez mais conectado, porém também preocupado com as informações que chegam até ele. O desafio para as marcas parece estar em quebrar essa desconfiança e se aproximar sem que ele se sinta invadido “No estudo de 2016, as pessoas já estavam significativamente conectadas: dois em cada cinco (40%) internautas entre 16 e 24 anos confiavam mais nos influenciadores e celebridades do que nos canais oficiais de informação, como jornais, sites e anúncios de TV. Porém hoje, na versão atual do estudo, podemos ver uma maior maturidade desses mesmos consumidores em relação às informações que recebem. Existe uma preocupação maior com a relevância, ou seja, se essas informações são verdadeiras e úteis. Sem dúvida, pudemos confirmar que os consumidores estão mais desconfiados e questionadores. Uma prova disso é que mais de um terço dos brasileiros (37%) afirmam que o que as marcas postam nas redes é pouco relevante para eles, observa Maura Coracini, head de media & digital da Kantar. O estudo considerou a confiança relacionada a quatro temas: tecnologia, conteúdo, dados e e-commerce. O brasileiro passa quase oito horas por dia conectado, tempo muito maior que a média global, que é de cinco horas. Isso cria muitas oportunidades e desafios para as marcas: o estudo mostrou, por exemplo, que os consumidores conectados estão divididos em aceitar a inteligência artificial. “Um dado interessante que chamou nossa atenção foi em relação ao nível de receptividade dos brasileiros aos chatbots. Segundo o estudo, 53% dos consumidores conseguem reconhecer quando estão falando com uma máquina/chatbot no meio online. E os robôs dividem opiniões no Brasil: 40% aceitariam ser atendidos por robôs se isso garantir que serão atendidos mais rapidamente, enquanto 41% ainda rejeitam esse tipo de interação. Também revelamos que o brasileiro está muito desconfiado com as informações que recebem em suas redes, 52% afirmam que muito do conteúdo que veem nas mídias sociais não é confiável – taxa muito mais alta que a média global (35%)”, disse Maura. Outro resultado interessante: 39% dos brasileiros afirmam que usam seus aparelhos celulares muito mais do que deveriam, e essa percepção é ainda maior entre os mais jovens (49%). Na questão da confiança, mais dados relevantes: 37% dos consumidores do Brasil declaram que o conteúdo publicado nas redes sociais não é relevante para eles e 52% acreditam que o conteúdo que veem nesses canais não é confiável, contra uma média global de 35%. E quase metade (45%) desses consumidores se preocupa com o controle que as plataformas digitais têm sobre o que eles veem. 40 4 de dezembro de 2017 - jornal propmark

eyond The line PeopleImagens/iStock Trends 2018 Sou um leitor e frequentador assíduo de eventos que tratem de tendências Alexis Thuller PAgliArini Na semana passada, fui pegar o meu exemplar do novo livro do nosso guru Francisco Madia, garantindo meu autógrafo no lançamento. O Marketing Trends 2018 é o 20º da série Marketing Trends. Ainda não terminei a leitura, mas já dá para notar o estilo do Madia de uma escrita leve, coloquial, sem deixar de se aprofundar em temas de grande interesse para qualquer marqueteiro ou profissional de comunicação que queira melhorar sua trajetória em 2018. Diferentemente das plataformas de identificação de tendências que existem por aí, Madia não se preocupa em simplesmente relacionar tendências. Sua abordagem é fluida, recheada de cases muito interessantes. Nem preciso dizer que recomendo fortemente que você garanta o seu exemplar o mais rápido possível. Eu, particularmente, me interesso muito pelo tema e sou um leitor e frequentador assíduo de eventos que tratem de tendências. Há anos assino a newsletter da plataforma internacional Trendwhatching.com (existe a versão gratuita que gera conteúdos muito bons), Springwise, WGSN e Singularity, entre outras. Sigo também os posts do brasileiro Update or Die e sou um rato de pesquisas pela web sobre o tema. Como atuantes na economia criativa, é mandatório termos um radar ligado todo o tempo nos movimentos inovadores, nas tendências do comportamento humano e, principalmente, miríade de novas ferramentas e conceitos que surgem em ciclos cada vez mais curtos. Por isso, considero imprescindível a leitura do novo livro do Madia, mas também a dedicação de um tempo para deixar de lado as pendências (nós somos assolados todos os dias por elas) para identificar as tendências. Bem, eu fiz isso, analisando as três principais tendências destacadas pelo Trend- Whatching para 2018. E agora divido com você. Vamos lá! 1- A-Commerce (Comércio Automatizado). Com a popularização da Inteligência Artificial, espera-se um aumento no núme- ro de aplicações que facilitem a compra dos usuários e também dos varejistas. Já começam a ser testadas lojas sem caixas, onde os clientes simplesmente fazem as suas compras e vão embora. Por intermédio de sensores, suas compras são lançadas no cartão de crédito. Mas isso é pouco, há um aplicativo – o Digit – que simplesmente estuda seu comportamento de consumo e garante economia crescente através da sua interferência. A Amazon já tem o botão Dash, que permite que você faça sua compra com um só toque. Tem loja KFC testando o uso de reconhecimento facial do Ali Pay (do mega site Alibaba) para pagamento. Você simplesmente dá um sorriso para uma câmera e seu pagamento cairá via celular. 2- Assisted Development (Desenvolvimento Assistido). Ser um jovem adulto nos dias de hoje está cada vez mais difícil. Os empregos são escassos e o custo de vida assusta os jovens, que retardam a hora de sair de baixo da saia da mãe. Nos EUA, 15% de jovens na faixa etária de 25 a 35 anos moram com os pais. Eram 10% em 2000. Em Xangai, quase 20% dos homens de 28 a 37 anos de idade são solteiros. Em 2005, esse percentual era de 12%. Não à toa que a data promocional de maior sucesso na China é o Dia do Solteiro. Isso abre espaço para novas soluções, não só de co-working, mas também co-living, como a da Loftium, que vende apartamentos atrelados a uma receita advinda do Airbnb. Qualquer solução que facilite a vida desses não tão jovens pode ter sucesso em 2018. 3- Virtual Companions (Companhia Virtual). A Gartner prevê que, em 2020, um ser humano terá mais diálogo com máquinas do que com seu principal companheiro ou companheira. Esse vazio existente nas relações virtuais poderá ser preenchido por outras relações virtuais, porém com mais envolvimento. Ou com você mesmo: o Replika, por exemplo é um chatbot AI projetado para se tornar uma imagem espelhada da personalidade do usuário. O bot aprende sobre usuários através de perguntas a respeito de seus valores, aspirações e ao longo do tempo se torna uma aproximação cada vez mais real do ego do usuário. Bem, não sabemos se tudo isso será realidade em 2018, mas vale a reflexão. Alexis Thuller Pagliarini é superintendente da Fenapro (Federação Nacional de Agências de Propaganda) alexis@fenapro.org.br jornal propmark - 4 de dezembro de 2017 41

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