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edição de 4 de junho de 2018

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mercado Sheila:

mercado Sheila: “Trabalhar em conformidade com as leis e normas faz parte do negócio” “definitivaMente o coMpliance é uM antídoto protetor contra as Más práticas” dúvidas, sugestões, reclamações e denúncias direto para o time de compliance”, elenca Santoro. A Talent Marcel utiliza a política de compliance do Publicis Groupe. E a disseminação da cultura da empresa tem papel fundamental no combate às más práticas. “Não acredito que o compliance seja vital apenas na indústria de comunicação. Ele é importante para todas empresas sérias, assim como são as agências. Acredito que o principal benefício é colocar todos os funcionários na mesma página sobre boas práticas e estimular que eles busquem um ambiente de trabalho cada vez mais sadio e seguro para todos”, afirma o CEO João Livi. A Bullet implantou há dois anos um programa de compliance com a assessoria do escritório de advocacia Salusse & Marangoni. Também foi criado um canal de denúncia com a ajuda do Instituto Arc. O compliance é um antídoto protetor contra as más práticas? Adriana Ribeiro, sócia e COO da Bullet, responde. “No curto prazo, não. O compliance é o primeiro passo de uma nova cultura. Hoje funciona como um canal reativo, que é capaz de capturar as más práticas e direcionar a solução de problemas. No médio e longo prazo, no entanto, o compliance está se transformando numa ferramenta ativa, capaz de evitar - apenas por existir - que as condutas, assédios e práticas de assédio sexual, moral e social se cristalizem nas empresas. Por isso é indispensável e quanto antes for implantado, mais cedo trará resultados”. Na Lew’Lara\TBWA, o compliance tem a direção de Sheila Wakswaser, sócia e CFO da agência, que utiliza os parâmetros da Lei Sarbanne sob a orientação da holding Omnicom. “Trabalhar em conformidade com as leis e normas faz parte do negócio, como em qualquer outra área, inclusive na imprensa. Para a publicidade, há sempre que se lembrar de que estamos trabalhando com a marca, um dos ativos mais importantes de nossos clientes e o risco de imagem deve ser sempre considerado. São inúmeras as manchetes sobre corrupção vistas diariamente, trabalhar em conformidade com as leis pode (neste caso infelizmente) até representar um diferencial no cenário atual. Mas é muito mais do que isto, é uma busca constante em aprimorar controles e processos que vão dar confiabilidade e segurança aos gestores das agências e a seus clientes”, observa Sheila. Fotos: Divulgação eSPecTro Nas palavras de Fernando Guntovitch, a The Group é uma das pioneiras na adoção do compliance, primeiro por exigência contratual dos seus clientes, “e em segundo pela adoção de práticas que permitam a agência manter em alto nível seu espectro de relacionamento com seu público externo e interno”. Guntovitch acrescenta: “Pela própria definição, como intermediária de negócios, o escopo de trabalho das agências as tornam vulneráveis às práticas não ortodoxas influenciadas por agentes externos, o que a história registra Rodolfo Medina, da Artplan, contratou a consulturia KPMG para organizar compliance ter ocorridos nos processos de conhecimento público. Porém, essencial que haja a adoção do compliance”. O compliance é uma espécie de guia para que as empresas estejam atentas aos riscos operacionais da sua atividade. A expressão é de Marcio Oliveira, copresidente da DM9DDB. “O nosso mercado é feito de gente. Não temos máquinas e linha de montagem. Nós temos pessoas pensando, criando, analisando, discutindo as marcas e desenvolvendo o futuro delas. O compliance é um guia, um direcionador para essas pessoas, que são inteligentes, saberem os caminhos das boas práticas. Não acredito que se ele não existisse seria um festival de má conduta. Isso é uma exceção e, neste caso, sim, ele é um antídoto. Para os demais, é um guia aliado”, justifica Oliveira. O Grupo Ogilvy Brasil, que pertence à gigante WPP e é listado na Bolsa, é obrigado a seguir as diretrizes da holding, como explica Fernando Musa, presidente da operação no mercado brasileiro. “Esses processos garantem que as informações financeiras divulgadas ao mercado sejam sempre confiáveis e reflitam a situação financeira/econômica real da empresa. Um dos benefícios de uma empresa que tem e respeita as regras de compliance é transmitir confiança aos acionistas que compram as ações no mercado financeiro, por exemplo. Definitivamente o compliance é um antídoto protetor contra as más práticas seguindo as melhoras práticas de governança corporativa”, ele afirma. A Fenapro (Federação Nacional da Agências de Propaganda) considera a autorregulamentação do mercado publicitário como benchmark global. “A forma com a qual as partes envolvidas se juntaram no estabelecimento de regras e condutas é exemplar e admirada no mundo inteiro. Compliance é fazer valer o que foi combinado e perseguir as melhores práticas no nosso mercado. A Fenapro participa ativamente das instituições dedicadas a garantir a observância e o cumprimento das regras estabelecidas. A Fenapro valoriza e recomenda que as agências adotem o compliance em todas suas ações”, finaliza Glaucio Binder, presidente da entidade. 20 4 de junho de 2018 - jornal propmark

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