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edição de 4 de junho de 2018

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opinião PeopleImages/iStock Young Lions: projeto para internacionalizar profissionais EmmanuEl Publio Dias última comunicação do Festival Cannes Lions nos chama a atenção para A alguns dos inesperados temas e palestras que os congressistas poderão acompanhar na programação deste ano. Experimentos de neurocientistas serão apresentados no palco (live); conversas sobre inteligência artificial e como a criatividade humana poderá (ou não) conviver com ela; uma interessante análise histórica de campanhas e peças que ganharam Leões em Cannes e suas relações com o ambiente social em que foram criadas e, impressionante, um relato pessoal de Umma Saini, creative lead do Google Índia, que fez da sentença de morte que ouviu de seu médicos uma poderosa e inspiradora história de vida. E, sim, como sabemos, teremos também anúncios, comerciais, campanhas, cases inspiradores para quem trabalha com publicidade. “É preciso se jogar, mesmo sem saber como será a aterrissagem do outro lado” Por isso, tenho também insistido que o objetivo do Young Lions não é mais apenas selecionar os melhores profissionais de cada geração. Essa missão estamos cumprindo, com nossos 433 sempre jovens selecionados, desde 1995. E que hoje ocupam importantes cargos diretivos de agências, empresas, produtoras ou abriram os próprios negócios. Que todo ano estão presentes em três de cada quatro Leões que o Brasil ganha. Que estão em primeiro lugar no ranking do Young Lions Competition, desde sempre. A missão agora será preparar esses jovens para se jogar pela janela do mundo. Estimulá-los a formar um network mundial, mostrar seu talento e suas qualidades para qualquer empresa de qualquer país ou, então, construir suas propostas, startups, projetos de inovação para investidores e empreendedores mundiais. O Young Lions Brazil precisa se tornar Young Wordwide! E o Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions é a janela a ser transposta. O que venho chamando a atenção nestes comentários sobre Cannes é a nova janela que se abre para quem trabalha em publicidade, comunicações, marketing e quer ainda continuar atuando neste campo profissional. Janela que, diga-se, muitos brasileiros sabem que existe, mas poucos se aventuraram a transpô-la. O primeiro passo é olhar o mundo todo e tentar fazer parte dele. Definitivamente, não se pode mais ter como objetivo profissional trabalhar e fazer sucesso apenas no Brasil, ainda que olhando pela janela do mundo e se inspirando nele. É preciso se jogar, mesmo sem saber como será a aterrissagem do outro lado. Já temos 71 Young Lions de anos anteriores trabalhando com sucesso em 11 países. A partir deles vamos construir uma comunidade de formação, apoio e empreendedorismo, não só para os 433 da nossa comunidade, mas também para todos os jovens brasileiros que trabalham em nossa indústria, para que também possam transpor as fronteiras do Brasil. Acabamos de selecionar mais 17 novos Young Lions (www.younglions.com.br), um time de excelência invejável, que certamente seguirá o mesmo caminho de sucesso de seus antecessores. Que o festival lhes seja, este ano, a primeira janela internacional a transpor. Emmanuel Publio Dias é coordenador do Young Lions Brazil e professor da ESPM epubliodias@gmail.com 40 4 de junho de 2018 - jornal propmark

mídia Mulheres Forbes II reflete sobre os desafios para empreendedoras Ogilvy retoma discussão sobre desigualdade de gênero JÉSSICA OLIVEIRA Se Jeff Bezos, Elon Musk e Larry Page fossem mulheres, Amazon, Tesla e Google existiriam? A reflexão está na campanha Mulheres Forbes II, criada pela Ogilvy. A comunicação mostra desafios e desvantagens enfrentados por empreendedoras. Segundo a pesquisa The State of Online Small Business Lending (O estado dos empréstimos online para pe- Mulheres Forbes II questiona se a Tesla existiria caso Elon Musk fosse Ellen Musk quenas empresas, em tradução livre), do site Fundera, elas têm 7% de chances de receber fundos de investimento, 5% de subsídios dos governos e 14% Divulgação de empréstimos. As peças têm versões femininas de três bilionários mostrando Bezos, fundador da Amazon, recebendo uma encomenda do eBay; Musk, da Tesla, dirigindo um Toyota Prius; e Page, do Google, acessando o Yahoo. Félix del Valle, diretor de criação executivo da Ogilvy, conta que a campanha de 2017 reforçou a necessidade de fazer uma ação com a bandeira da igualdade de gênero nos negócios. À época, a agência mostrou o quanto executivos como Mark Zuckerberg seriam menos ricos se fossem mulheres. Ele seria o 5º mais rico, já “Marcia Zuckerberg”, a 11ª. “Até que ponto o sexismo do mercado está impedindo o surgimento de empresas que podem mudar o mundo? Por que as empreendedoras ainda enfrentam tantos obstáculos para colocar de pé os seus projetos? São questões a serem discutidas”, diz. LIVERESULTS jornal propmark - 4 de junho de 2018 41

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