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edição de 4 de março de 2019

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EspEcial dia da mulhEr

EspEcial dia da mulhEr Operação brasileira do Google tem várias executivas na linha de frente Com os avanços da tecnologia, a participação feminina vem aumentando; em 2018, as mulheres representavam 30,9% da força-tarefa da empresa Alisson Fernández associação do universo A masculino com a tecnologia sempre foi muito forte. O que vale lembrar é que grandes mulheres já transitavam pela área, porém, sem o merecido reconhecimento. Quem assistiu ao filme Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures), que conta a trajetória de três mulheres que foram fundamentais na missão espacial que colocou o primeiro americano no espaço, vai concordar com a narrativa. A história real do início dos anos 1960 ficou esquecida durante décadas até ganhar a tela grande dos cinemas em 2016. O cenário atual já é bastante diferente. Com o “boom” digital e das redes sociais, a participação feminina na área só vem aumentando. Mas não se pode falar de tecnologia sem falar do Google, afinal a plataforma que surgiu no fim da década de 1990 mudou a forma como se trabalha e lida com o dia a dia. Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, que é celebrado em 8 de março, o PROPMARK entrou no Google para conhecer algumas das profissionais que estão ajudando a construir as nuances da indústria tecnológica. Em 2018, as mulheres representavam 30,9% da força- -tarefa do Google, mas será que com todos os avanços o estereótipo da área mudou? Para Flávia Verginelli, diretora de produtos e soluções do Google para a América Latina, o mercado ainda está longe de ter igualdade de gênero tanto no mundo corporativo em geral, quanto na área de tecnologia. “Hoje, há muito mais consciência sobre o problema e muitas empresas começam a ter políticas para atrair mais mulheres em diversas áreas e em cargos de liderança. Precisamos mudar a base, educar e incentivar mais meninas a seguir carreiras em tecnologia, ciências, pesquisas, criação, medicina e política. Queremos as mulheres em posições de liderança e é preciso trabalhar todos os dias para criar esse novo mundo”, revela. Com mais de 20 anos de experiência em empresas como Terra (Telefônica), 24/7 Real Media (WPP) e Microsoft, Flávia há oito anos é responsável pela estratégia de produtos e inovação no Google na América Latina. A profissional, que cobre as áreas de brand, performance, dados, pla- “Queremos as mulheres em posições de liderança e é preciso trabalhar todos os dias para criar esse novo mundo” Divulgação taformas e mensuração, enxerga na aplicação de machine learning e inteligência artificial como as próximas tendências para os negócios. “Toda evolução causa disrupção e com a inteligência artificial estamos ganhando novas referências e redefinindo os nossos padrões e papéis. Como exemplo disso, podemos pensar nas ruas, que foram tomadas por bicicletas, patinetes, táxis e outros serviços que funcionam com um toque na tela do celular. São os super apps, que fazem uso intensivo desse tipo de inteligência, trazendo uma nova experiência para nossas vidas. É um caminho sem volta. A inteligência artificial traz oportunidades que serão complementares às habilidades das pessoas. Outro dia fiz uma cirurgia e fui operada com o auxílio de um robô, o resultado foi mais precisão e uma recuperação muito mais rápida. E tudo com o respaldo do melhor médico que, mais do que nunca, tinha de estar ali do lado”, comenta Flávia. pErfOrmancE É difícil pensar nos avanços da tecnologia e não falar sobre o desempenho. Mas quais seriam os principais desafios da área? No escritório brasileiro do Google há uma mulher de olho nesse trabalho. Fabianne Chuster, head de performance, é quem ajuda os clientes da companhia a impulsionar o desempenho de suas campanhas na plataforma. “O maior desafio que estamos vivendo hoje é a necessidade de mudança na mentalidade de otimização de campanhas em todos os níveis das empresas. Em 2016, Sundar Pichai, presidente do Google, anunciou que a companhia se tornou uma empresa AI-First, o que significa que toda a empresa deveria focar em inteligência artificial. De lá para cá, isso se tornou uma realidade em todos os negócios do Google, inclusive em publicidade. Hoje, oferecemos soluções inteligentes que até dispensam, em alguns casos, a necessidade de escolher palavras-chave para as campanhas, dentre muitas outras inovações. Antes dessas soluções de automação, os clientes tinham equipes inteiras atuando em ajustes manuais de lances. Essa tarefa hoje não precisa existir mais”, reforça Fabianne. Flávia Verginelli, diretora de produtos e soluções do Google na América Latina 46 4 de março de 2019 - jornal propmark

Fotos: Divulgação “os desafios ainda são muitos nessa era dos dados, mas tão grande Quanto eles, são as oportunidades” Fabianne Chuster, head de performance do Google Brasil Ainda segundo a executiva, as ferramentas de machine learning oferecidas pelo Google Ads são eficientes, mas dependem do protagonismo das equipes de marketing para funcionar em seu potencial máximo. “A grande dica é ter clareza sobre o papel de cada um e transformar a relação homem x máquina para homem + máquina. Enquanto a máquina faz análises e toma decisões segundo os objetivos de negócios definidos, o homem deve “alimentar” bem a máquina para que ela tome as melhores decisões”, diz. VarEJO Com uma trajetória de sucesso no departamento de mídia de grandes agências como W/Brasil, Y&R e Publicis, a profissional Gleidys Salvanha trocou há quase seis anos a publicidade pela tecnologia e revela que a velocidade das transformações ainda lhe surpreende. “Quando acho que sei algo, já mudou. Isso é, ao mesmo tempo, desesperador e fascinante. Você tem a sensação de estar atrás e de que precisa se atualizar e se transformar rápido e constantemente. Faz parte disso, o desaprendizado, o desapego dos velhos conceitos e uma grande pitada de humildade e resiliência para entender que sim, você vai ter de aprender tudo de novo. Ainda bem”, comenta Gleidys. A publicitária, que atualmente é responsável pela diretoria de vendas para o varejo do Google Brasil, tem o desafio de colaborar para a melhoria do mercado. “O varejo hoje é um dos segmentos mais maduros em digital no Brasil e no mundo. Há muito tempo, as empresas desse setor entenderam o valor e os resultados que poderiam ter através das plataformas do Google e se aperfeiçoaram com agências, equipes internas e parceiros. Os desafios ainda são muitos nessa era dos dados, mas tão grande quanto eles são as oportunidades. O Brasil hoje é um dos países onde o varejo tem maior adoção de ferramentas para automação de lances em campanhas”, diz. Um exemplo dos serviços oferecidos pela companhia está na temporada de Black Friday. Desde 2015, o Google conta com um time multidisciplinar dedicado a apoiar anunciantes na otimização de seus resultados durante a data. “A preparação começa seis meses antes da data, quando são planejadas as soluções e definidos os níveis de serviços a se- Gleidys Salvanha, diretora de vendas para o varejo Carol Rocha, líder de indústria de moda do Google Brasil rem entregues. As ações são intensificadas três meses antes, quando diversos serviços têm início como, por exemplo, verificar se os sites dos clientes estão preparados para monitorar corretamente o resultado das vendas, auxiliar na preparação de aplicativos e melhorias na velocidade da versão móvel dos sites. O time do Google fica à disposição durante toda a semana anterior à data, já que as vendas disparam dias antes e durante as 24h da Black Friday. Por se tratar de um serviço muito relevante para os clientes, vendemos todas as cotas de 2019 antes mesmo de acabar a Black Friday do ano passado”, revela Gleidys. mOda O segmento de moda também faz parte do varejo e o Google possui uma profissional atenta aos insights. Carol Rocha é a líder de indústria de moda do Google Brasil e identifica oportunidades para que as marcas sejam cada vez mais conhecidas e associadas ao tema no meio digital. “Mostramos aos clientes o interesse dos internautas em relação aos lançamentos da estação, insights sobre o consumo de moda, comportamento regional em relação à categoria e, por fim, como usar estratégias dedeo para ativação da categoria no mundo online. Por exemplo, na última edição mostramos que a recessão tornou os consumidores de moda mais conscientes em relação à compra da categoria: em 2014, para cada unidade vendida, o consumidor fazia 0,9 busca, em média, no Google. Em 2017, esse número saltou para 2,1 buscas por consumidor a cada unidade de produto vendida. A indústria de moda é superdinâmica e o brasileiro usa constantemente os canais digitais para se informar sobre as últimas tendências, tutoriais e hits de cada uma das estações do ano”, revela Carol. jornal propmark - 4 de março de 2019 47

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