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edição de 4 de setembro de 2017

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MARCAS Para Gostar

MARCAS Para Gostar de Ler une pais, filhos e especialistas em defesa da leitura Documentário produzido pelo Itaú, em parceria com DPZ&T e Prodigo, destaca papel dos adultos como leitores e o impacto da ação na infância Divulgação Filme acompanhou cinco famílias de diferentes regiões do país e ilustra como a leitura influencia as vidas de pais e filhos, com destaque para os pontos de vista das próprias crianças JÉSSICA OLIVEIRA papel dos adultos como O leitores e o impacto das histórias na educação e desenvolvimento infantil são muito maiores do que se imagina. É o que aponta o documentário Para Gostar de Ler, que reúne histórias reais de cinco famílias de diferentes regiões do país e ilustra como a leitura influencia as vidas de pais e filhos. Além de adultos comentando o quanto os livros estimulam os pequenos na imaginação, na criatividade e no raciocínio, o filme traz crianças dando seu ponto de vista, e profissionais de diferentes áreas, entre escritores, médicos, educadores, pedagogos, professores, neurocientistas e psicólogos, apontam os benefícios da atividade. O Itaú está na sexta edição da campanha Leia para uma criança, que integra o Programa Itaú Criança. Segundo Eduardo Tracanella, superintendente de marketing do Itaú Unibanco, em 2017, a ideia foi trazer um conteúdo diferente, com argumentos e dados científicos a respeito da leitura na primei- ra infância e seus benefícios. “Para Gostar de Ler representa esse nosso objetivo, assim como nosso apoio à causa da educação”, afirma. Os depoimentos no longa demonstram como as histórias e as palavras são capazes de incentivar as visões das crianças a respeito do mundo, da percepção sobre a importância da família, dos amigos, das brincadeiras e da cultura no dia a dia. Produzido pelo Itaú em parceria com a Prodigo Films e a DPZ&T, o filme estreou no dia 28 de agosto e pode ser visto nos canais digitais do banco. Entre os especialistas entrevistados estão o médico e escritor Drauzio Varella e o historiador e professor da Unicamp Leandro Karnal, que enfatizam como os livros podem melhorar a relação entre pais e filhos, além de estimular o aprendizado e a formação das crianças. São apresentados dados como o de que, no Brasil, 60% dos cidadãos nunca tiveram um adulto lendo para eles em sua infância e 85% do desenvolvimento cerebral é realizado antes de o indivíduo completar cinco anos. “Formatos tradicionais da publicidade não se aproFundam como deveriam. estamos pedindo para as pessoas lerem e mostrando o impacto disso nas crianças. o documentário pode demonstrar isso com mais proFundidade” Para Francesco Civita, produtor do filme e sócio da Prodigo Films, a leitura na primeira infância é vital e a mais mágica de todas. “Somos produtores audiovisuais e contadores de histórias e temos a obrigação e o prazer de promover a leitura sempre. Não apenas para as crianças, mas para todos”, diz. UMA CAMpAnhA SeM fiM Rafael Urenha, CCO da DPZ&T, lembra que a agência cuida do Itaú Criança, da Fundação Itaú Social, desde 2010. Em 2012, a campanha passou a ser assinada pelo Itaú, nasceu o Leia para uma criança e hoje é uma plataforma de comunicação do banco. O tema já foi abordado de diferentes formas, ângulos e canais, e o documentário concretiza um sonho antigo da marca e da agência. “Formatos tradicionais da publicidade não se aprofundam como deveriam. Estamos pedindo para as pessoas lerem e mostrando o impacto disso nas crianças. O documentário pode demonstrar isso com mais profundidade. E ainda tem muito para ser dito.” 32 4 de setembro de 2017 - jornal propmark

Alisson Fernández Há 20 anos, a apresentadora Hebe Camargo se encantou com um projeto que a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) queria colocar em prática para arrecadar fundos para a instituição. Com a ideia na cabeça, promoveu uma reunião entre o presidente da AACD, na época Décio Goldfarb, e o fundador do SBT, Silvio Santos, para apresentar a proposta. O dono do Baú comprou a ideia na hora e, no mesmo ano, cedeu mais de 26 horas de sua programação para ajudar a causa. Nascia, assim, o Teleton no Brasil. O programa, que foi criado em 1966 pelo ator Jerry Lewis, nos Estados Unidos, é realizado todos os anos em mais de 20 países. No Brasil, já arrecadou cerca de R$ 400 milhões, que foram investidos na manutenção das 11 unidades, espalhadas por seis estados, e na ampliação do atendimento para pessoas com deficiência física. “O crescimento da AACD vem junto com os 20 anos do Teleton. Podemos ver os resultados na prática, pois a instituição passou de 900 para 5 mil pessoas atendidas por dia. Paralelo a isso, o Teleton é uma ferramenta de inclusão, pois antes se falava muito pouco sobre a acessibilidade para pessoas com deficiência. O Teleton trouxe essa discussão e mais informações para a TV aberta”, afirma Michael Ukstin, diretor do SBT e do Teleton. Para Ukstin, que dirige o programa há dez anos, a edição de 2017 foi elaborada da mesma forma que um jovem de 20 anos pensaria. Com isso, resolveram ampliar a participação nas plataformas digitais com a criação do Teleton+. “Vamos continuar com as 28 horas de programação na TV aberta e pretendemos relembrar os diversos momentos marcantes que tivemos durante as mais de 530 horas em que o Telemarcas Teleton faz 20 anos e terá edição especial nas plataformas digitais Além das 28 horas de transmissão no SBT, programa comemorativo desenvolveu conteúdo exclusivo para Facebook, YouTube e Twitter Michael Ukstin, diretor do SBT e do Teleton, afirma que o programa trouxe a discussão sobre inclusão e acessibilidade para a TV aberta ton esteve no ar. Além disso, para estar mais próximo deste jovem engajado, idealista, que quer mudar o mundo, desenvolvemos este novo projeto, que terá um conteúdo paralelo e complementar ao da televisão”, revela. A programação do Teleton+, que terá transmissão ao vivo no YouTube, Facebook e Twitter, será totalmente diferente do conteúdo da TV aberta. Ela será maior, contará com 29 horas, e terá a participação de diversas personalidades da internet, como Felipe Castanhari, Maisa Silva e Christian Figueiredo, entre outras. O SBT revela também que haverá um padrinho especial para o novo projeto, que foi desenvolvido pela emissora em parceria com a Endemol e a AACD. “Pretendemos agrupar essa movimentação e repercussão que o programa já causava nas redes sociais desde 2009. Então, o nosso programa será um grande hub de interação com o público, mostrando tudo o que está ocorrendo “O crescimentO da aacd vem juntO cOm Os 20 anOs dO teletOn. pOdemOs ver Os resultadOs na prática” Divulgação nas plataformas digitais. Além de diversas ações personalizadas para nossos parceiros e apoiadores”, explica Ukstin. O programa, que está marcado para os dias 27 e 28 de outubro, terá a missão de driblar a crise econômica do país para alcançar a meta de R$ 27 milhões. Segundo Ukstin, algumas cotas de patrocínio já foram fechadas, mas o diretor reforça que grande parte da arrecadação vem do público. “Sabemos que é uma meta difícil, mas a confiança e a fé são grandes. Ainda não temos a mesma quantidade de patrocinadores do ano passado, mas é importante frisar que a grande parte da doação vem do público, por isso, a importância de toda essa mobilização em todos os meios. Queremos todo mundo participando”. Com o mote Teleton é Acreditar, a campanha deste ano foi desenvolvida pela agência Z+ e contará com a canção Trem Bala, interpretada por Ana Vilela, como a música tema de 2017. jornal propmark - 4 de setembro de 2017 33

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