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edição de 4 de setembro de 2017

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consuMo Divulgação

consuMo Divulgação Natura escolheu 16 diferentes biotipos para criar roupas usadas em uma apresentação no último dia da São Paulo Fashion Week Moda vai além da passarela e identifica tendências de mercado Em paralelo à SPFW, setor discute como a transformação digital oferece recursos para desenvolver novos negócios e democratizar a área Alisson FernÁndez e MAriAnA zirondi Na semana em que ocorreu o principal evento de moda do Brasil, a São Paulo Fashion Week, empresários, especialistas e influenciadores do setor se reuniram para discutir assuntos que vão além das passarelas e alcançam os consumidores. O IED (Instituto Europeu de Design) foi palco para essas discussões no Modacamp, um evento promovido paralelamente à semana de moda, discutindo as principais tendências de negócios e o futuro do mercado fashion no país. A universidade trabalhou no desenvolvimento de uma pesquisa chamada A Revolução do Design, na qual investiga não só os produtos, mas o meio ambiente, o varejo e o agronegócio. Como resultado, a transformação digital se coloca no centro da criação de novos negócios no setor e, para que ela ocorra, o IED aponta algumas tendências. Victor Megido, diretor do IED Brasil, explica que inteligência artificial, big data, indústria 4.0, internet das coisas, impressoras 3D e mídias sociais são algumas das ferramentas aliadas a essas transformações. “A primeira delas é Ultrassegmentação e Propósito, que aponta um crescente aparecimento de marcas de nichos, como para gestantes, portadores de necessidades especiais etc. A segunda se chama Figital, que mostra muitas empresas que nasceram no digital produzindo no físico também. Todos vão nascer omnichannel”, explica Megido. A tendência Cultura Maker ou Artesanato Digital se baseia na democratização da produção por meio do digital e da fabricação de itens em baixa escala com preços competitivos. Além disso, a inovação criativa, BI + Sensibilidade Humana envolve a reunião de dados para tomar decisões. “Unimos a sensibilidade ao big data. Quando falamos em inovação com criatividade, é nos tornarmos mais sofisticados e assertivos”, comenta. Por fim, a Flexibilização do Padrão de Beleza é a tendência diretamente relacionada com a moda, que sempre foi precursora desse conceito, analisa Megido. “O conceito de beleza é filosófico, mas, se orientado ao marketing e ao design como favor competitivo, gera mais variações”. A Natura, por exemplo, que há dois anos patrocina a SPFW, levou para o evento o tema Toda Beleza Tem Poder. A marca disponibilizou um espaço onde o público podia se maquiar e tirar fotos. Nesse movimento, 16 pessoas com diferentes biotipos foram selecionadas para fazer uma coleção de moda exibida no último dia do evento, durante uma apresentação artística. Rony Meisler, cofundador e CEO do Grupo Reserva, desfilou na SPFW ao lado de colaboradores como New Balance, Timberland e Wally. A marca descontrói o formato de passarela e permite que os convidados circulem entre os modelos. O executivo também participou do Modacamp e compartilhou suas experiências à frente da marca. “O mercado investe 4% do seu faturamento bruto em publicidade. O Reserva investe 1%, mas gastamos 3% em endomarketing. A gente não faz convenção, a gente faz eventos de cultura de marca”, afirma Meisler. Ações Quem também marcou presença na SPFW foi a Cacau Show, que além de um lounge com sobremesas, levou o fundador e presidente, Alexandre Costa, para abrir o desfile de Lenny Liemeyer e falar sobre empreendedorismo. Além de Costa; Alexandre Birman, da Arezzo&Co; Andrea Alvares, da Natura; Caíto Maia, da Chilli Beans; Carlos Jereissati Filho, do Grupo Iguatemi; Flávio Rocha, da Riachuelo; e Nelson Alvarenga Filho, da Inbrands, também realizaram depoimentos inspiradores que antecederam os desfiles. Outro destaque do evento foi a Microsoft, que uniu moda e inteligência artificial em uma experiência para os visitantes do evento. Especialistas da SPFW usaram a tecnologia de IA da marca para analisar o look de cada visitante, identificar o estilo e recomendar uma coleção do calendário. 50 4 de setembro de 2017 - jornal propmark

Apoio em São Paulo: Em 50 anos, muita coisa mudou na comunicação. Mas o valor da inovação no critério do Colunistas nunca muda. A forma de fazer comunicação mudou desde que o Prêmio Colunistas nasceu em 1967. Mas há 50 anos o Colunistas não abre mão de premiar aqueles que estão sempre procurando o novo. Inscreva os seus melhores trabalhos no Colunistas 50 anos. ANO 50 HÁ 50 ANOS PREMIANDO A BOA IDEIA, A OUSADIA E A INOVAÇÃO. colunistas.com

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