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edição de 6 de maio de 2019

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wE Mkt LoveTheWind/iStock Abençoado MEI “O trabalhador só se sente à vontade no seu tempo de folga, porque seu trabalho não é voluntário, é imposto, é trabalho forçado”. Karl Marx Francisco alberto Madia de souza Quando um dia escreverem a história de como o Brasil migrou de uma sociedade de empregados para uma sociedade de empreendedores, dois fatores merecerão especial destaque. Um primeiro, que preparou e formou; um segundo, que, mediante a legislação, formalizou. O instituto do franchise, o melhor lab de formação de empreendedores – capacitação na prática – e uma legislação que completou dez anos e impulsionou milhões de jovens – de todas as idades – nessa direção. E, assim, de quase 300 mil do primeiro ano, 2010, para 1 milhão no segundo; dois no terceiro; três no quarto; quatro no quinto; cinco no sexto; seis no sétimo, 2016; 7,1 em 2017; e batendo nos 8 milhões no fim de 2018. Dos novos microempreendedores, 31,2% têm entre 31 e 40 anos de idade; 23,7%, entre 41 e 50; 22,3%, entre 21 e 30; e 15,7%, entre 51 e 60. Assim, entre 21 e 50 anos a grande maioria, quase 93%. Mas ainda temos quase 6% de pessoas acima de 61 anos, e na outra ponta, até 20 anos, quase 2%... Hoje comemoro com vocês os primeiros dez anos dos MEIs. E que aconteceram numa sequência redentora e iluminada. Primeiro a Lei 11.598, de 2007, criando a Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios). Depois, a Lei Complementar 123/2006, criando o Instituto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, que acabou sendo conhecida como Lei Federal da Micro e Pequena Empresa. E, finalmente, há oito anos, o nascimento, Lei Complementar 128/2008, criando a figura do Microempreendedor Individual, o MEI... O início não foi fácil. Medo e desconfiança. Mas, no fundo, todos pressentiam – todos sabiam – que o emprego tal como um dia conhecemos não existiria mais. Que mais cedo ou mais tarde teríamos todos de migrarmos para o empreendedorismo. Que, na sequência, a sociedade vertical se horizontalizaria com o prevalecimento da Sharing Economy, a economia por compartilhamento. 51,8% dos MEIS concentram-se no Sudeste, de cada 10 empresas novas que nascem 8 são MEIS, 38% voltadas para serviços e 36,4% para o comércio. 45% dos MEIS trabalham a partir de suas casas, e 30% são e trabalham em estabelecimentos comerciais. Assim, depois de dez anos, temos muito que comemorar. Ainda que muitos tenham mergulhado de cabeça no empreendedorismo por total falta de alternativas, não importa. Mesmo com todos os desafios e dificuldades é pouco provável que se os empregos, por uma mágica, retornassem – impossibilidade total e absoluta – a maioria dos novos empreendedores teria uma dificuldade insuperável de reconsiderar a decisão tomada. Talvez e ainda não ganhem mais. Talvez e ainda sofram e durmam mal vez por outra. Mas, é indissimulável a felicidade que ostentam em seus rostos e manifestações. Há dez anos começou a nascer um novo Brasil, por isso, repito, temos muito a comemorar. Francisco Alberto Madia de Souza é consultor de marketing famadia@madiamm.com.br 32 6 de maio de 2019 - jornal propmark

arena do esporte Danúbia Paraizo danubia@propmark.com.br Fotos: Divulgação endorfina criativa Tanto no basquete quanto no trabalho é preciso saber o momento certo de passar e receber a bola, além disso, é imprescindível ter um olhar mais estratégico e ávido sobre as limitações e competências da minha equipe”. Pedro Henrique Basilio, coordenador de marketing digital da Sallero fenômeno 1 A estreia de Ronaldo no Corinthians está completando 10 anos. E para celebrar as conquistas que o atacante ajudou a trazer - o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil -, o clube quer devolver aos torcedores um pouco do legado do atacante. Em parceria com a Nike, o jogador batiza a nova quadra poliesportiva do time. fenômeno 2 A Arena Ronaldo tem o objetivo de se tornar um polo esportivo na Zona Leste da capital paulista. Com dimensões oficiais de futsal e basquete, a quadra ficará aberta de forma gratuita durante o horário de funcionamento da Arena Corinthians. Ainda em maio, uma pista de corrida ao redor do estádio também será entregue aos torcedores. A inauguração foi feita na semana passada, com a presença do Ronaldo e dos jogadores Júnior Urso e Adriana, do Corinthians. Uma camisa temática inspirada no ex-jogador também foi criada. O uniforme foi apresentado durante o jogo contra a Chapecoense, na última quarta (1). LifestyLe Mais do que esporte, o basquete é atitude. E para marcar presença neste território, Budweiser, cerveja oficial da NBA, foi ao São Paulo Fashion Week apresentar um cobranding inspirado no lifestyle dos jogadores. Em parceria com a marca PIET, a cerveja lançou as três primeiras peças do collab. Os agasalhos e uniformes de jogo serviram como temática, aliando o espírito para peças que combinam casual, esportivo e streetwear. O armador brasileiro Leandrinho, campeão com o Golden State Warriors, é o embaixador da nova linha. “Nesta collab queremos valorizar os aspectos únicos dos jogadores e dos torcedores e provar que as principais tendências do mundo da moda também podem nascer dentro das quadras”, destaca Alice Alcântara, gerente de marketing de Budweiser. paz A violência nos estádios é um dos grandes desafios do futebol. Só no Campeonato Brasileiro de 2018 foram 144 eventos violentos. Pensando nisso, o Esporte Clube Bahia acaba de apresentar uma camisa para trazer mais segurança ao torcedor. Em parceria com a agência Leo Burnett Tailor Made, o clube criou um uniforme com a tecnologia Chromosonic, que possibilita estampa neutra, evitando que o torcedor seja alvo de violência. A sacada do produto é que quando ativado um dispositivo, a peça ganha os contornos e cores do time. Segundo Wilson Mateos, VP de criação da Leo Burnett Tailor Made, a ideia é que a camisa pela paz no futebol seja um instrumento para acelerar o debate sobre violência nos estádios. A peça ficará exposta na loja oficial do clube, mas não está à venda. jornal propmark - 6 de maio de 2019 33

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