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edição de 7 de maio de 2018

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WPP, Martin Sorrell,

WPP, Martin Sorrell, renunciou recentemente ao cargo de CEO, após a abertura de uma investigação pelo grupo para apurar o possível uso indevido de ativos da empresa por parte do executivo. Segundo Read, é uma vitória que os números trimestrais estejam ficando melhores, embora ainda haja muito a fazer. Read e Scott anunciaram a posmerCado de publicidade não era computado nas receitas. Seja qual for o cenário de comparação, os números são bastante representativos. O AdAge identificou ainda uma migração dos empregos das agências para consultorias. Segundo dados do mercado americano, a taxa de emprego nas agências caiu 0,2% em 2017, a primeira queda desde 2010. A economia geral americana vive um momento de crescimento, com taxa de desemprego de apenas 4,1%, menor nível desde 2000. Entre as consultorias, houve crescimento de 34% na quantidade de empregos na operação de marketing. dentsu lidera O ranking do AdAge apontou ainda as dez maiores agências de publicidade do mundo. Com receitas de US$ 2,3 bilhões, a Dentsu foi a maior do mercado em 2017, seguida por BBDO, DDB, TBWA, McCann, Hakuhodo, Y&R, J. Walter Thompson, Ogilvy e Grey. Entre as redes de agências digitais, o domínio é das consultorias, que ocupam as cinco primeiras colocações com Accenture Interactive, Deloitte Digital, Cognizant Interactive, IBM iX e PwC Digital Services. Em seguida, está a Publicis.Sapient, operação digital do Publicis, seguida pela Wunderman. Já no mercado de CRM/ marketing direto, a liderança é da Deloitte Digital, seguida por Epsilon, Wunderman, Acxiom, Merkle, Rapp e Digitas. Em relações públicas, a Edelman é a líder mundial, com receitas de US$ 894 milhões, seguida por Weber Shandwick, Burson Cohn & Wolfe, FleishmanHillard, Ketchum, MSL e Hill&Knowlton. sinal de reCuperação Na mesma semana em que o AdAge publicou seu ranking de agências, o WPP divulgou seu balanço relativo ao primeiro trimestre de 2018, com resultados acima do esperado pelos analistas do mercado. As receitas do grupo caíram 4% em relação ao mesmo período do ano passado, para 3,6 bilhões de libras, mas o mercado financeiro esperava um resultado pior. O lucro líquido teve queda de apenas 0,1%, contra a expectativa de 1%. Liderada pela dupla Mark Mark Read: “Vitória que os números trimestrais estejam ficando melhores” Michael Roth: “Há evidências de que os anunciantes estão retomando os investimentos” Read e Andrew Scott, o grupo teve uma boa recuperação do valor de suas ações na Bolsa de Londres, com alta de 8,6%, um contraste em relação à perda de quase um terço do valor de mercado nos últimos 12 meses. Em entrevista dada ao jornal Financial Times, Read disse que a empresa se depara agora com uma “mudança estrutural”. O todo-poderoso e fundador do “embora Haja incertezas macroeconômicas, continuamos a acreditar que os fundamentos da economia mundial, em especial a dos estados unidos, são sólidos” sibilidade de vendas de ativos como uma abordagem proativa das partes da empresa que vêm apresentando desempenho abaixo da média, enquanto o capital será alocado para áreas de maior potencial de crescimento. Especula-se que o Kantar estaria entre os “ativos” a serem vendidos. Os analistas da Liberum, nos EUA, que participaram via call da divulgação dos resultados, em Londres, classificaram a apresentação como “tranquilizadora”, afirmando que o grupo tinha sido claro sobre os desafios para o negócio, ao mesmo tempo em que convém “manter o sólido modelo de negócios fundamental das agências”. Há alguns dias, o grupo Interpublic (IPG) também apresentou seu balanço financeiro relativo aos três primeiros meses do ano. No caso do IPG, houve crescimento de 5,9% nas receitas, atingindo US$ 1,8 bilhão. Da mesma forma, o lucro líquido cresceu 3,6%, sempre na comparação com o mesmo período de 2017. Mais que isso, o CEO Michael Roth trouxe mensagens positivas para o mercado. Atesta que os clientes estão voltando ao “modo de crescimento” e demonstrando disposição em investir em suas marcas. “Acreditamos que há evidências de que os anunciantes estão retornando aos investimentos, o que é claramente positivo para nosso segmento. Embora haja incertezas macroeconômicas, continuamos a acreditar que os fundamentos da economia mundial, em especial a dos Estados Unidos, são sólidos. Isso é fundamental para vermos clientes investindo mais em suas marcas e em inovação”, avaliou Roth. 10 7 de maio de 2018 - jornal propmark

MErcado Estudo da ESPM reúne informações sobre riscos de negócios no exterior Pesquisa realizada por professores e alunos do curso de relações internacionais visa ajudar empresas brasileiras em outros mercados Alisson Fernández Com o intuito de ajudar empresas brasileiras a aumentarem as chances de sucesso em investidas multinacionais, a ESPM realizou, no último dia 4, no auditório Philip Kotler, em São Paulo, o lançamento do Relatório de Riscos para Negócios Internacionais, desenvolvido por professores e alunos do curso de relações internacionais corporativas da instituição de ensino. O evento contou com a presença de executivos, que contaram as experiências de suas companhias, e do presidente da República, Michel Temer. “Uma escola de excelência como a ESPM não é apenas uma transmissora de conhecimento, mas também uma geradora de conhecimento. Este trabalho é resultado de uma pesquisa voluntária de diversos professores com um grupo de alunos que perceberam a dificuldade de internacionalização pelas empresas brasileiras. É um trabalho fantástico que demorou mais de um ano para ficar pronto e já está disponível. Caso alguma empresa tenha interesse em algum setor específico do relatório, que traz informações de 47 países, a ESPM consegue aprofundar os estudos especificamente para a empresa solicitante sob o financiamento da mesma”, revelou Dalton Pastore, diretor-presidente da ESPM. Para debater desafios e trocar experiências sobre como as empresas brasileiras atuam no exterior, a ESPM convidou Marcio Utsch, presidente da Alpargatas; Monica Herrero, presidente da Stefanini Brasil; e Marcos Andrade, presidente da Expor Manequins, para trocar informações sobre como as empresas brasileiras podem alcançar mais espaço no mercado internacional. “Trabalhamos com grandes marcas na Alpargatas, mas vou focar na Havaianas, pois é o produto que as pessoas mais Monica Herrero, da Stefanini; Marcio Utsch, da Alpargatas; Marcos Andrade, da Expor Manequins; e Diego Coelho, da ESPM conhecem. Construímos com a marca uma escada de quatro degraus. No primeiro, ser líder local; no segundo, exportação; no terceiro, internacionalizar. O quarto degrau, que ainda não alcançamos, é ser uma companhia global e estamos trabalhando para alcançar isso em 2020. A nossa primeira operação foi nos Estados Unidos, mas já estamos presentes em 104 países com 20 operações próprias”, afirmou Utsch. De acordo com os executivos, apostar na brasilidade para a internacionalização de seus produtos ajudou as empresas a se destacarem em outros mercados. “A brasilidade precisa ultrapassar o lugar-comum, e não apenas falar de futebol e samba. Com Havaianas, falamos de criatividade, beleza, cor, energia... enfim, de coisas que ficam com a marca. Tivemos de aprender as novas dinâmicas do mercado internacional para entender como se comportam os concorrentes, moeda, língua e mercado. Se pudesse ajudar no relatório da ESPM diria que é importante para uma decisão internacional entender em que “A propAgAndA não pode ser fAlsA. devemos propAgAr os bons dAdos do pAís” Divulgação ‘cluster’ de oportunidade a marca quer estar”, reforçou Utsch. Após o debate dos executivos, o fórum foi encerrado com uma apresentação do presidente Temer, que relembrou os tempos em que era professor da PUC-SP e destacou que, atualmente, no mundo conectado, é fundamental que o país tenha relações internacionais. “Gosto muito de receber este tipo de convite, pois sei que vou falar com aqueles que formarão o Brasil. Os trabalhos da ESPM mostram como é possível antever riscos e, com isso, neutralizá-los. Os riscos não devem paralisar quem deseja empreender. Buscamos uma economia mais atenta e integrada com o mundo. Como a comunidade internacional verifica o outro país? Ele verifica as suas possibilidades e potencialidades. Não há empresário que invista sem saber que vai ganhar. A propaganda não pode ser falsa. Devemos propagar os bons dados do país. Os investidores internacionais acompanham todos esses dados. Estamos devolvendo o Brasil ao trilho do desenvolvimento”, declarou Temer. jornal propmark - 7 de maio de 2018 11

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