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edição de 7 de novembro de 2016

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mercAdo ANJ

mercAdo ANJ defende que portais de notícia sigam as mesmas leis que impresso Entidade entrou com uma ação no Superior Tribunal Federal para que haja nova interpretação da definição de empresas jornalísticas vladans/iStock A Associação Nacional de Jornais sustenta que a interpretação da lei exclui portais de notícias da regulação da atividade e se enquadra apenas a meios impressos BárBara BarBosa ANJ (Associação Nacional de Jornais) foi ao STF A (Superior Tribunal Federal) para reivindicar que portais de notícias sigam as mesmas leis que jornais. O processo consiste em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5.613) com pedido para que o Supremo interprete, conforme a Constituição, dispositivos da Lei 10.610/2002 relacionados à expressão “empresas jornalísticas” - em suma, a ação tem por objetivo enquadrar também os portais de notícias nessa expressão. O que está em pleito na lei que regulamentou o Artigo 222 da Constituição da República é a participação de capital estrangeiro nas empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens do Brasil. O foco da ADI proposta “O essencial nessa açãO é que a anJ nãO está tratandO de cercear a liberdade de expressãO de ninguém, nem dO cidadãO de ser livremente infOrmadO” pela ANJ, então, é a expressão “empresas jornalísticas”, contida nos artigos 2º, 3º, 4º e 5º da lei. De acordo com a ANJ, o movimento se faz necessário para afastar interpretações de que sites de notícias hospedados na internet, apesar de produzirem, veicularem e divulgarem notícias, não poderiam ser considerados empresas jornalísticas. A expressão, no entendimento atual, é válida para definir somente a imprensa tradicional, como jornais e revistas impressos. A ANJ sustenta que a interpretação dos dispositivos questionados exclui os portais da regulação da atividade jornalística e contraria o sentido e o alcance do Artigo 222 da Constituição da República, que, no entendimento da entidade, integra o núcleo do marco regulatório da comunicação social no país. Já no que se refere à restrição à participação estrangeira no setor, segundo a entidade, ela objetiva garantir que a informação produzida por brasileiros passe por seleção e filtro brasileiros. “O essencial nessa ação é que a ANJ não está tratando de cercear a liberdade de expressão de ninguém, nem do cidadão de ser livremente informado. Isso seria uma contradição com os objetivos estatutários e históricos da entidade. O que a ANJ pleiteia é a isonomia de todos os players do setor, pois sobre empresas jornalísticas brasileiras incidem uma série de exigências legais, inclusive fiscais e trabalhistas, que muitas vezes não são cumpridas por empresas estrangeiras”, explicou o diretor-executivo da ANJ, Ricardo Pedreira. 14 7 de novembro de 2016 - jornal propmark

mercado Grupo Sal completa dez anos e abre unidade em São Paulo Empresa de comunicação fluminense anuncia abertura do 1º escritório fora do Rio e projeta crescimento de 25% para 2017 BÁRBARA BARBOSA Ao comemorar dez anos no mercado, o Grupo Sal, que nasceu no Rio de Janeiro, de onde atende a clientes locais e globais, anuncia o seu primeiro escritório fora do território carioca. A escolha não poderia ser outra além de São Paulo, onde alguns clientes da empresa já residem, entre eles Google e Nike, e onde está a aposta dos sócios para novas parcerias. Com a novidade, o Grupo Sal espera crescer 25% em 2017. Até o fim do ano, a expectativa de crescer 15% em 2016 deve ser concluída – a exemplo de 2015, quando o crescimento também foi de 15%. O motivo para o sucesso? Segundo os sócios, comunicação contemporânea e um processo criativo aliado à qualidade de vida, que difere a empresa – que não se define como agência nem tampouco como produtora – de outras do mercado. Criado em 2006 pelos amigos Marcelus Viana, Marcius Viana, Rafael Mellin e Bruno Lins, com o objetivo de lançar um ambiente de trabalho em que fosse possível viver intensamente o processo de criação, o Grupo Sal tem em sua história inúmeros projetos de sucesso, como a cocriação e o lançamento do Canal OFF; dez temporadas da série Nalu Pelo Mundo, para o canal Multishow; a campanha Vem Junto, da Nike; o documentário Mobile Day, do Google; e todo o conteúdo digital da plataforma This Is Living, da cerveja Corona, entre outros. Agora, na empreitada paulistana, os sócios, que ao longo do caminho ganharam mais dois parceiros: o diretor de conteúdo Juarez Escosteguy e a diretora de atendimento e comercial Koca Machado, associaram-se ao empreendedor paulistano Chico Lowndes, que estará à frente do atendimento do grupo na capital paulista. “O momento é muito positivo. Grupo Sal: no alto, Juarez Ecosteguy, Bruno Lins, Koca Machado e Marcelus Viana; abaixo, Rafael Mellin e Marcius Viana Chico Lowndes, novo sócio do Grupo Sal, será responsável pela operação em SP Fotos: Divulgação A gente está vivendo um momento novo das plataformas”, comenta Lowndes. “Tem uma demanda reprimida, poucos players com a capacitação do Grupo Sal, com formato de associação, desenvolvimento de negócios e de atendimento”, continua. Segundo Marcelus Viana, sócio e diretor de criação do Grupo Sal, o novo escritório, que ficará no bairro de Pinheiros, tem o intuito de gerar negócios para além do eixo Rio-São Paulo. “A gente não cansou de praia nem de viagem, mas estamos muito mais focados em levar esse conhecimento e criar branded content para outras marcas”, comenta ao lembrar da trajetória do grupo. Além da entrada em São Paulo, a comemoração dos dez anos do Grupo Sal também é marcada pelo lançamento do livro A gente vive trabalhando, que ilustra e explica, em 224 páginas, o que é o Sal, como funciona a empresa e, principalmente, como pensa e produz comunicação contemporânea. A obra será lançada nesta quinta (10), no MIS de São Paulo. jornal propmark - 7 de novembro de 2016 15

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