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edição de 8 de abril de 2019

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AGÊNCIAS Omnicom fecha

AGÊNCIAS Omnicom fecha Rapp no Brasil para evitar conflitos e distribui contas Holding americana transfere expertise de data e performance da marca para evitar duplicidade; Africa e AlmapBBDO devem absorver os clientes PAulO MAcedO Foi um final feliz para a Rapp. A tradicional agência, que tem origem no marketing direto e continou atenta a essa expertise com a chegada das ferramentas de data, BI e performance, encerra suas atividades no mercado brasileiro para evitar conflito de interesse com as demais marcas da holding americana Omnicom no país. Suas contas devem migrar principalmente para as carteiras de negócios da Africa e AlmapBBDO. As duas agências preferem não comentar o assunto, afinal é uma decisão que depende da anuência de anunciantes como Banco Itaú, Vivo, Pepsi, Casas Pernambucanas e Samsung. O Omnicom também não comunicou às agências o seu plano. Leo Burnett cria jogo de realidade aumentada para Páscoa Extra Experiência está disponível no app de fidelidade da marca e garante descontos na linha Lacta para quem participar da ação Ache os Ovos MARIANA BARBOSA Extra repagina e transporta a tradicional brincadei- O ra de caça aos ovos para a era da tecnologia em sua ação de Páscoa. A partir desta segunda- -feira, 8 de abril, os usuários do aplicativo do programa de fidelidade da rede poderão participar de uma experiência de realidade aumentada para encontrar promoções. A brincadeira, desenvolvida pela Leo Burnett Tailor Made, consiste em encontrar tags premiadas que estarão visíveis na tela do celular. Os brindes virtuais distribuirão descontos na linha de chocolates Lacta, que se une à varejista na atividade. Abaetê Azevedo foi CEO da Rapp nos últimos 22 anos e hoje está à frente da DAS Coelhinho vai interagir com os consumidores durante as diferentes etapas do game Segundo o Extra, a ativação apoia um dos principais pilares do negócio da rede, que é a fidelização. “Levamos o game para nosso aplicativo como mais Divulgação Divulgação uma ferramenta de personalizar não apenas a experiência de compra dos clientes, mas também criar uma maneira de interação com a marca, mostrando Comandada pelos copresidentes Tatiana Pacheco (atendimento e gestão de dados) e Andre Pasquale (criação), a Rapp tinha mais de 100 funcionários, mas o seu destino não está garantido. Fundada em Nova York, em 1965, como Rapp Collins, a agência chegou ao Brasil em 1996. Um dos seus principais executivos foi Abaetê Azevedo, que atuou como CEO nos últimos 22 anos. Abaetê está à frente da divisão DAS (Diversified Agency Services) Omnicom no Brasil, responsável por empresas como Ketchum, In Press Porter-Novelli, Davie Brown e Interbrand, por exemplo. A Rapp Collins promoveu alteração na sua identidade corporativa em 2008, quando se tornou simplesmente Rapp. que a inovação está ao alcance das mãos”, analisa Christiane Cruz Citrângulo, diretora de marketing do Extra. “O principal valor da realidade aumentada é o potencial que a tecnologia entrega para enriquecer a experiência das pessoas no processo de compra”, diz Denis Gustavo, diretor de integração digital da Leo Burnett. “Isso cria uma mecânica promocional que é, ao mesmo tempo, lúdica, engajadora e inovadora”, completa Wilson Mateos, VP de Criação da agência. A campanha para a festividade envolve também comunicação na TV, material digital, PDV, folheteria, impresso, rádio e OOH. 14 8 de abril de 2019 - jornal propmark

AGÊNCIAS Brasileira faz sucesso na Grey NY com ações para a marca Pantene Luiza Justus também criou campanha para a ONG Catalyst, que busca mais equidade no ambiente de trabalho entre homens e mulheres Paulo Macedo um clichê, mas filha de peixe peixinho é, não é mesmo? É Apesar de não ter trabalhado diretamente com o pai, Roberto Justus, Luiza viveu no ecossistema da publicidade desde a infância, mas a opção é pessoal. “Ele é um recurso indispensável para mim”, diz ela, que é redatora sênior da Grey Nova York, onde integra o time criativo para a P&G, especialmente para a marca Pantene, inclusive para a operação brasileira. Ela está desde 2015 na agência após finalizar os cursos de cinema e comunicação no tradicional Boston College. “A minha maior motivação é ver algo que veio da minha imaginação, da bagunça do meu cérebro, no mundo real. É, por exemplo, aquele momento quando a TV está ligada e eu ouço a música que eu escrevi para o filme da Pantene, que eu acompanhei do começo ao fim. Ele passou, inclusive, durante o Grammy! Daí eu penso em todas as pessoas que estão assistindo o meu comercial naquele momento, e a sensação é indescritível. Também senti isso quando vi os prédios iluminados com o símbolo da mulher para a ONG Catalyst, algo que foi minha ideia, que pulou da minha mente diretamente para o skyline de muitas cidades. Não existe motivação maior!”, fala a redatora. Apesar de ter apenas 25 anos, Luiza é uma observadora da cena publicitária, que vive momento de transformação. “O mundo digital está crescendo e muitas grandes agências estão fazendo de tudo para se adaptar. A tendência agora é as agências se unirem para fortalecer este lado digital e experiencial, como ocorreu com a Y&R e a VML. Na semana passada, uma das agências digitais mais modernas e criativas, a Droga5, foi comprada pela Accenture. Ou seja, até as grandes empresas Formada no Boston College, Luiza trabalha há três anos no headquarter da Grey NY “A tendênciA AgorA é As AgênciAs se unirem pArA fortAlecer este lAdo digitAl e experienciAl” Divulgação de consultoria estão apostando na publicidade digital e interativa. Meu maior desafio é chegar num ponto onde eu possa escrever roteiros e realizar filmes que impactem muitas pessoas. Seja isso no mundo do cinema, TV, publicidade ou algum meio que talvez nem exista ainda, eu sei que quero continuar a contar histórias numa escala maior ainda”, ela explica. A dedicação profissional exige tempo. Mas garante recompensas. “Eu passo 90% do meu tempo escrevendo para a Pantene, e eu adoro! O projeto mais marcante que fiz para a marca foi o lançamento das ampolas Pantene nos Estados Unidos. Minha ideia foi fazer um trailer, como se fosse de um filme mesmo, que mostrou as ampolas sendo clandestinamente levadas do Brasil (onde elas já existem há 10 anos) para os EUA, no estilo do filme Prenda-me se for capaz. Depois, meu briefing era explicar como funcionam essas ampolas, então decidi escrever uma música para comunicar isso de um jeito divertido. Os clientes amaram!” Luiza também está envolvida com projetos da ONG Catalyst. “No Dia Internacional da Mulher, em 2018, conseguimos que várias empresas que fazem parte dessa organização (inclusive P&G e Morgan Stanley) colocassem um símbolo da mulher gigante na fachada do prédio, janela por janela, para mostrar que elas acreditam em um ambiente de trabalho que respeita e ajuda suas funcionárias a crescerem. Fizemos isso em 30 prédios, em mais de 10 cidades e cinco países!”, disse Luiza, que tem uma relação especial com os EUA. “Eu sempre quis trabalhar em Nova York depois da faculdade. Tenho facilidade com o inglês e queria sentir a agitação do mercado aqui, especialmente depois de assistir seriados como Mad Men. Parti para a Madison Avenue e não saí mais. Fora que trabalhar no headquarter mundial de uma empresa é uma sensação imbatível. A agência fica na frente do prédio histórico de Flatiron, no coração da cidade com vista para o Empire State Building. Às vezes eu sinto que eu vivo dentro de um filme”, finaliza. jornal propmark - 8 de abril de 2019 15

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