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edição de 8 de outubro de 2018

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prêMioS Mercado celebra

prêMioS Mercado celebra Marketing Citizen concedido a Sandra Martinelli, da ABA Profissionais como Gabriela Onofre, Marco Frade, Fernando Guntovitch e Silvana Balbo destacam a importância da escolha feita pela Abramark entrega do Prêmio Marketing Citizen A a Sandra Martinelli será em maio de 2019, na festa dos vencedores da 42ª edição da competição Marketing Best, mas profissionais do mercado já celebram a indicação unânime da presidente-executiva da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) feita pelos integrantes da Abramark (Academia Brasileira de Marketing). “É um reconhecimento merecido de uma carreira de sucesso, e de todas as contribuições que Sandra fez para tornar a ABA mais forte e grande voz dos anunciantes no Brasil. Seguramente ter nossa presidente- -executiva reconhecida é um sinal de que realmente estamos transformando o mercado e o marketing para melhor”, justifica Gabriela Onofre, diretora de marketing global/América Latina da Johnson & Johnson. “A The Group tem tido uma parceria histórica com a ABA e essa proximidade com a Sandra é inspiradora para a agência. Durante um ano tivemos essa oportunidade ao fazermos nossas reuniões estratégica em uma sala com o naming right da agência”, reconhece Fernando Guntovitch. Há quatro anos na ABA, após uma carreira consolidada em agências e anunciantes, Sandra reorganizou a estrutura da entidade e o resultado é a construção de uma reputação consistente. “À frente da ABA e com um trabalho muito bem conduzido em parceria com João Branco e todos os integrantes da entidade, Sandra tem encabeçado e proposto debates sobre os temas mais relevantes para o segmento e profissionais da área de marketing do Brasil. Este merecido reconhecimento vem em um momento de profundas mudanças, em que novas ferramentas, canais e perfis profissionais estão surgindo. Um marketing que busca o equilíbrio entre a criatividade e a razão, entre a estética e o propósito, entre a subjetividade e os dados. Sandra representa atualmente este dinamismo, esta busca por equilíbrio e, certamente, é uma das executivas que melhor representam esta transformação. A indicação de Sandra não apenas reconhece esta ótima fase da associação, mas a posiciona como a entidade de referência na formação dos profissionais de marketing, liderança nas questões regulatórias e nas discussões que colocam a nossa área como protagonista de grandes transformações nas empresas e na sociedade”, destaca a executiva Silvana Balbo, diretora de marketing do Carrefour e diretora da ABA. Na opinião de Marco Frade, head media, digital e PR da LG e presidente do Comitê de Mídia da ABA, a decisão da Abramark confere um caráter de meritocracia para esse reconhecimento a Sandra Martinelli. “O trabalho incansável e de qualidade elevada que a presidente-executiva da ABA vem desempenhando nos últimos anos tem sido fundamental para fomentar a relevância dessa entidade no mercado brasileiro. Agilidade, perspicácia, senso de oportunidade e eficácia na aplicação dos princípios que regem a entidade são exercidos pela Sandra Martinelli com uma personalidade muito própria, que cativa, engaja e insere os dirigentes de diferentes empresas anunciantes. Trata-se de uma atuação delicada, uma vez que essa posição na ABA exige habilidades específicas para alinhar diferentes interesses desses anunciantes em prol de um mercado mais ético, transparente, que preserve o marketing como atividade profissionalizada. Sandra é a pessoa ideal no cargo. Ela representa a melhor visão da ABA nos últimos anos e estabelece uma visão de futuro com o norte adequado”, diz. Fotos: Divulgação Silvana Balbo comanda a área de marketing do Carrefour Marco Frade é head de mídia, digital e PR da marca LG Gabriela Onofre é diretora de marketing global da J&J 32 8 de outubro de 2018 - jornal propmark

opinião gradyreese/iStock Mulheres plurais: nós fazemos! Mara Maehara Durante minha infância, decidi que aprenderia as tarefas de um borracheiro para ajudar meu pai e meu irmão na oficina mecânica da nossa família. Lavei carburador, troquei pneus e era escolhida pelos clientes para realizar os serviços em seus veículos. Eu me orgulhava daquilo e não me sentia deslocada por realizar uma tarefa que não era esperado que uma mulher realizasse. Cresci com a mentalidade de que não existe distinção de gênero quando o assunto é trabalho. Não importa quem faça, uma tarefa deve ser realizada com qualidade! Com esse pensamento, ingressei na faculdade de Análise de Sistemas e em seguida no mercado de tecnologia, onde logo percebi a pequena presença de mulheres. Há quem acredite que tecnologia é “coisa de homem”, mas uma breve análise histórica revela que a evolução tecnológica é marcada pela presença de grandes figuras femininas. Ada Lovelace, em 1843, criou a primeira linguagem de algoritmos, muito antes de existirem máquinas para interpretá-los; mais à frente, Grace Hopper, entre 1940 e 1950, assumiu o cargo de almirante da Marinha dos EUA – até então nunca preenchido por uma mulher – e foi uma das criadoras do Cobol, linguagem de programação para bancos de dados comerciais. Não menos importante, Margaret Hamilton, em 1969, foi a grande responsável pelo sucesso da operação Apollo 11, da Nasa, e criadora do termo “engenharia de software”. No Brasil, em 1974, o curso de bacharelado em ciência da computação da USP era composto, em quase toda sua totalidade, por mulheres (70%). posso dizer que estou esperançosa sobre uma transformação nesse cenário corporativo Você deve se questionar sobre o porquê dessa mudança de cenário, qual o motivo de a força de trabalho feminino representar apenas 17% do segmento, atualmente. A resposta é que, quando o setor tecnológico ganhou força, os homens começaram a assumir essas funções e foram fortemente incentivados por suas famílias a estudarem e seguirem carreira no ramo. Consequentemente, por questões culturais, a participação das mulheres foi decaindo, pois as distinções de tarefas na época eram bastante presentes na sociedade. O computador tornou-se o presente dos meninos, enquanto as meninas continuavam a ganhar somente bonecas. A falta de estímulo social e a imposição de alguns paradigmas afastaram as mulheres desse mercado e, junto com o avanço da tecnologia, avançou também a predominância do sexo masculino nas funções do setor. É necessário, porém, desmistificar a ideia de que a computação é uma área para homens! Existe muito espaço dentro desse mercado e também há carência de mão de obra qualificada. A tecnologia nos abraçou, agora ela faz presença em quase todos os momentos do nosso cotidiano, o que amplia também as possibilidades de atuação profissional. Esse não é um segmento machista, pois desenvolve soluções que se aplicam a diferentes segmentos, produtos e públicos. Portanto, seus criadores também precisam dessa diversidade, para torná-la cada vez mais plural, mais democratizada. Hoje, como CIO de uma grande empresa de tecnologia, posso dizer que estou esperançosa sobre uma transformação nesse cenário corporativo, aliás, eu já enxergo mudanças. Sou procurada por jovens mulheres para contar sobre minha jornada profissional e fico feliz por perceber esse interesse. Nós estamos ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho e mostrando que nascemos para sermos profissionais além do lar, desconstruindo uma cultura conservadora. Meu conselho para todas as meninas e mulheres que sonham em ingressar no mercado de TI é: vá! Esqueça os preconceitos, quebre paradigmas, construa habilidades técnicas e de relação interpessoal, dê o seu melhor e saia da sua zona de conforto, seja assertiva e tenha segurança. Somos capazes e o mercado pede por nossa participação. Aliás, lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive em suas casas, em oficinas ou na tecnologia! Mara Maehara é CIO da TOTVS mara.maehara@totvs.com.br jornal propmark - 8 de outubro de 2018 33

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