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edição de 9 de janeiro de 2017

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mErCado CES

mErCado CES 2017 mostra como a tecnologia pode transformar a sociedade Feira foi realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, com a participação de mais de 3.800 empresas que apresentaram produtos e inovações Fotos: Divulgação A CES, organizada pela CTA (Consumer Technology Association), teve mais de 2,6 milhões de metros quadrados e exibiu projetos e inovações desenvolvidas pelo mercado mundial “A CTA prevê que As vendAs de volume de disposiTivos ATivAdos por voz AumenTArão 52% nos esTAdos unidos nesTe Ano” futuro da tecnologia foi discutido durante a CES 2017, O que foi realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos. A CES começou no último dia 5 com programação, que se encerraria neste último domingo (8). Mais de 3.800 empresas estrearam produtos nos mais de 2,6 milhões de metros quadrados da feira. Gary Shapiro, presidente e CEO da CTA (Consumer Tecnology Association), que organiza o evento, iniciou a CES 2017 explorando como a tecnologia das indústrias transforma vidas e promove a inovação. “Os inovadores de hoje estão trabalhando longas horas para mudar vidas para melhor – e em alguns casos eles estão salvando vidas”, disse ele. Shapiro anunciou que a CTA investirá US$ 1 milhão em cinco iniciativas que vão ajudar a criar empregos americanos que paguem melhor e tenham liderança em tecnologia e inovação. “Nossa indústria apoia 15 milhões de empregos e é hora de assumirmos a responsabilidade ética para o futuro da América”. Marcas reforçaram presença na feira com anúncios e lançamentos. Ford e Toyota, por exemplo, apresentaram o Smart- DeviceLink Consortium, um software de código aberto para o desenvolvimento de aplicativos de smartphones para veículos. O objetivo é incentivar a padronização na indústria e dar mais opções de conectividade e controle para os consumidores. O consórcio tem como primeiros integrantes as montadoras Mazda, Grupo PSA, Fuji Heavy Industries e Suzuki. Shawn DuBravac, economista- -chefe e diretor-sênior de pesquisa da CTA, sugere que serviços de voz inteligentes, como Amazon Alexa e o Google Home, vão ganhar grande importância este ano nas casas dos consumidores. “Vejo o mercado atravessando uma série de pontos de inflexão”, disse DuBravac. “Passamos da teoria para a prática. Passamos do pensamento de como pode- ríamos usar esses dispositivos se eles funcionassem um pouco melhor para, enfim, como podemos aproveitar esta tecnologia e implantá-la rapidamente hoje”, afirma. Para ilustrar a ideia, a CTA prevê que as vendas de volume de dispositivos ativados por voz aumentarão 52% nos Estados Unidos neste ano, atingindo 4,5 milhões de unidades. “Começamos usando o celular com um hub e agora utilizamos tecnologias para além do smartphone”. De acordo com o especialista, será crescente a popularidade de produtos inteligentes para casas. DuBravac citou o exemplo da Máquina de Lavar e Secar Smart Top Load da Whirlpool, que é conectada ao Amazon Dash (plataforma de compra automatizada do site), e ‘encomenda’ novo detergente quando detecta que os produtos estão diminuindo. A LG Electronics também levou para feira algumas das suas melhores novidades. Entre elas está a geladeira inteligente que usa um recurso da Amazon para fazer compras. Com a ajuda da assistente pessoal Alexa, os usuários da linha Smart Instaview vão poder fazer compras no serviço Amazon Fresh usando ape- nas a voz. A ferramenta também escolhe a música que será tocada na geladeira. A novidade está disponível, por enquanto, apenas nos Estados Unidos. Outro lançamento é o alto- -falante futurista Levitating Portable Speaker. A ferramenta, sem fio, paira estaticamente sobre a Levitation Station, estação que o acompanha, para entregar um áudio de alta qualidade e impressionar os consumidores com seu design inusitado. O alto-falante permite que os usuários reproduzam músicas, podcasts e outros conteúdos de áudio em ambientes internos e externos. “A última adição ao nosso crescente lineup de dispositivos de áudio premium e wireless não só chama a atenção, como também comunica a mensagem de que a LG está seriamente determinada a oferecer algo diferente”, explicou Brian Kwon, presidente e CEO da Home Entertainment Company, da LG. “Estamos absolutamente comprometidos em explorar novos conceitos e em sermos os primeiros a oferecer avançados produtos de áudio com design avançado a consumidores do mundo todo. O PJ9 é o mais recente exemplo desse compromisso”, afirma. 10 9 de janeiro de 2017 - jornal propmark

mercado adobe faz levantamento com as dez tendências de marketing para 2017 O site CMO.com, que pertence à companhia, entrevistou profissionais da indústria para saber o que deve ser mantido e criado para o novo ano Para 2017, os profissionais de marketing avaliam as tendências que podem ser mantidas e as resoluções que devem ser criadas para o novo ano. O site CMO.com, da Adobe, entrevistou alguns profissionais da indústria que elegeram dez tendências para o marketing em 2017. Veja a seguir: 1. Profissionais de marketing devem se esforçar Para crescer De acordo com Linda Boff, CMO da General Electric, os profissionais de marketing devem focar em coletar, analisar e tornar ativo o montante de dados coletados. De fato, eles têm chegado à conclusão de que os bons profissionais são, ao mesmo tempo, uma mistura de arte e ciência. 2. Priorizar a exPeriência mobile O Statista prevê que o número de usuários de celular em 2017 chegará a 4,77 bilhões em todo o mundo. O último relatório “Internet Trends”, da KPCB, mostra que o tempo de consumo de mídia digital móvel nos EUA está maior, representando 51%. Jamie Gutfreund, CMO da Wunderman, afirma que os consumidores não se entusiasmam mais com as experiências médias e agora querem estar conectados 24 horas por dia, sete dias da semana, ao que existe de melhor, seja o melhor preço, as melhores histórias, os melhores produtos. 3. esticar e se exercitar mais Os micromomentos vão ser mais importantes neste ano, de acordo com Kirk Thompson, VP de marketing da IHOP Restaurants. “Como todas as boas resoluções de Ano Novo, estamos em um grande regime e minha resolução de marketing é simples”, disse. “Devemos nos esticar e exercitar mais. Queremos ser flexíveis sobre quando e onde nossos clientes gostam das melhores panquecas, bacon, café, waffles e impulsionar que eles exercitem o amor pela comida. Enquanto isso, queremos que eles compartilhem com fotos, snaps, posts, tweets e convidem outros a se juntarem a nós”. 4. Parar de combater os bloqueadores de anúncios Quase 30% dos usuários de internet acham que a propaganda tradicional de banner distrai e preferem evitar os sites em que eles interferem no conteúdo. Ao mesmo tempo, 198 milhões de usuários ativos bloqueiam anúncios em todo o mundo. “Os profissionais precisam se concentrar na experiência em 2017”, afirma Mark Asher, head de inteligência de mercado da Adobe. “Quer evitar os bloqueadores de anúncio? Quer gerar ROI real? Certifique- -se de que o seu criativo tem uma linguagem pessoal, leve e inovadora.” 5. criar exPeriências simPles É imperativo para todas as indústrias fornecerem experiências contínuas, consistentes e de alta qualidade em todos os canais e plataformas, de acordo littlehenrabi/iStock Entrevistados acreditam, entre outras coisas, que é preciso interagir mais com clientes com Jeannine Facone, diretora de marketing da Accenture Interactive na América do Norte. “Marketing precisa permitir experiências que conectem as marcas aos consumidores. Isso vai ser ainda mais difícil em 2017 com a crescente complexidade de canais e pontos de interação. No entanto, o aumento de soluções de tecnologia de marketing e dados vai capacitar os profissionais a criar as experiências que os consumidores esperam”. 6. associar-se ainda mais com a comunidade de startuPs A demanda por inovação vai ser intensa em 2017. Antecipar onde a marca precisa estar será crucial, de acordo com Steven Cook. “Os CMOs precisam, cada vez mais, possuir, orquestrar e operacionalizar a receita disruptiva e o crescimento da marca”, disse Cook, sócio-gerente da FortuneCMO e editor do CMO.com. 7. gastar mais temPo interagindo com os clientes Mack McKelvey, CEO da SalientMG, afirma que nada substitui o envolvimento verdadeiro com o cliente. É preciso entender a atitude dos clientes em todas as indústrias e fazer uma pesquisa de mercado imersiva. Os dados impulsionam muito do que é feito, mas acabam substituindo a verdadeira interação com o consumidor. 8. alavancar a localização móvel dos dados A maioria dos profissionais usa dados de localização para pesquisas sociais e, agora, mais da metade está usando o local para segmentação. Eles valorizam a localização para a condução do patrimônio da marca e experiência do cliente. De acordo com Gladys Kong, CEO da Uber- Media, os dados de localização móvel vão definir 2017 como um ano de estratégia de mercado mais inteligente e informado. 9. investir mais em vídeo A audiência dedeo online vai superar as exibições tradicionais de TV até 2020, tornando 2017 um ano vital para os profissionais de marketing aumentarem as metas em torno dos vídeos online, disse Michael Avon, cofundador e CEO da ICX Media. “Com mais de 6 milhões de horas dedeo assistidas por dia no YouTube e 4 bilhões de horas assistidas por dia no Facebook, não significa que os profissionais precisam criar mais vídeos. Eles precisam olhar para os dados para saber onde seu público está e que tipo de conteúdo está consumindo. Com isso, vão ser capazes de criar os melhores conteúdos”. 10. conhecer verdadeiramente seus clientes Uma pesquisa da StubHub revelou que as experiências ao vivo fazem os consumidores mais felizes. Receber mensagens das empresas em seus termos, através dos canais e plataformas que preferem. “Em um mundo de distrações, é fácil se perder na rotina diária”, disse Jennifer Betka, CMO da StubHub. jornal propmark - 9 de janeiro de 2017 11

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