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edição de 9 de maio de 2016

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MeMória Morre Jarbas

MeMória Morre Jarbas José de Souza, ex-presidente do Clube de Criação Publicitário começou carreira na então McCann-Erickson, em 1958, e foi dono da Alltype, uma das empresas mais importantes de tipografia Alê Oliveira Durante a comemoração dos 40 anos do Anuário do Clube de Criação, Jarbas José de Souza (à direita) posou com o amigo Tião Teixeira, ex-AlmapBBDO Jarbas José de Souza, um dos mais famosos diretores de arte da publicidade brasileira e presidente do Clube de Criação entre 1977 e 1979, morreu no último dia 4, aos 78 anos. Ele estava internado com problemas renais. O corpo foi sepultado, no Cemitério Valle dos Reis, em Taboão da Serra, um dia depois da morte do publicitário. Nascido em Uberaba (MG), Souza começou sua carreira na então McCann-Erickson, em 1958, como assistente de diretor de arte. Dois anos depois, foi para a Standard Propaganda e, em 1966, para a Thompson. Na Norton, de 1969 a 1972, fez parte da equipe de criativos contratada a preço de ouro chamada “Os subversivos”. O título era uma alusão ao momento político que o país vivia. Completavam o quinteto Carlos Wagner de Moraes, Aníbal Gustavino, José Fontoura da Costa e Neil Ferreira. Em 1972, Souza fundou a Cosi, Jarbas & Sergino Propaganda, em sociedade com os amigos Júlio Cosi e Sergino de Oliveira, agência que posteriormente se uniu com a Young & Rubicam e, alguns anos depois, foi vendida pelos sócios para a empresa internacional. Souza foi para a DPZ, em 1979. Em 1982, o profissional voltou a empreender e fundou a Jarbas Propaganda. Além da carreira como publicitário, Souza manteve também a empresa de tipos e artes gráficas Alltype, entre os anos de 1968 e 1980. A companhia era muito bem cotada entre as agências da época. Em sua última entrevista ao PROPMARK, concedida em abril de 2015, por ocasião da comemoração dos 40 anos do Anuário do Clube de Criação, entidade que ajudou a fundar, o publicitário destacou a independência da publicidade brasileira. “Com o anuário que fizemos aqui, ninguém mais precisou ter os anuários que vinham de outros países. Foi uma independência conquistada”, destacou na época. Outro fato que, segundo Souza, contribuiu para a publicidade foi a contestação. “Nós contestávamos muito, e esse ato nos serviu muito para sermos o que somos hoje”, disse. Souza havia sido incluído no Hall da Fama do Anuário do Clube de Criação de São Paulo em 2004. 16 9 de maio de 2016 - jornal propmark

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