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edição de 9 de setembro de 2019

mídia Estadão reforça

mídia Estadão reforça presença digital e terá novos formatos publicitários Processo reafirma caráter multiplataforma do veículo, que busca ter mais pontos de contato com leitores e anunciantes sob o mote mobile first MARINA OLIVEIRA Grupo Estado iniciou na O última semana uma nova fase na produção e distribuição de conteúdo. A inovação ocorre após um ciclo de três anos de planejamento e preparação da empresa, batizado de projeto Estadão 21. O processo reafirma a importância do impresso focando em análises e a expansão da presença digital do grupo em todas as plataformas. Paulo Pessoa, diretor de mercado anunciante do jornal, afirma que o Estadão já vinha trabalhando a parte publicitária de forma 360º, mas que a nova fase trará ainda mais oportunidades para as marcas. “Esta ação que aconteceu na redação é extremamente importante porque passa a ser mobile first com uma agenda totalmente focada no mundo e conteúdo através de plataformas digitais”, diz. Para Pessoa, o projeto se preocupa em interagir e entender o cliente. “O que nós esperamos que vá acontecer muito rapidamente é que a nossa audiência esteja muito mais engajada com o Estadão e que a gente aumente o tempo de permanência, que a nossa audiência cresça e tudo isso será uma ótima notícia do ponto de vista de publicidade, porque tendo uma audiência maior, mais engajada, que está cada vez mais próxima do publisher, você tem muito mais argumento para qualquer tipo de ação publicitária junto das marcas”, aponta. Novos formatos De acordo com Pessoa, o carro-chefe do Estadão 21 são os novos produtos editoriais, que contemplarão “novos produtos publicitários”. A redação multiplataforma do Estadão passa a funcionar com as equipes em operação desde as primeiras horas da manhã, com foco na jornada do leitor. A produção Paulo Pessoa, diretor de mercado anunciante: novos produtos reforçam publicidade do noticiário será feita observando a distribuição nos diversos canais de consumo de informações dos usuários, como celular, site, podcasts, newsletters e redes sociais, buscando o diálogo com a audiência durante todo o dia. “A maior parte dos nossos projetos publicitários hoje já são multiplataforma, quando está no impresso ele tem o respaldo no digital e vice-versa. Essa coexistência já há hoje, o que provavelmente vamos ter são novos formatos e novas formas de fazer, mas isso é uma coisa que vai acontecer em paralelo com o lançamento de novos produtos que começarão a surgir no curto prazo e eles não são produtos meramente comerciais, são produtos editoriais, mas o lançamento deles terá novos formatos e novas formas de publicidade”, defende Pessoa. Para o executivo, o Estadão Alê Oliveira “o carro-chefe do Estadão 21 são os novos produtos editoriais, que terão novos produtos publicitários” é um player importante nas mídias sociais. “A presença no Instagram, Facebook e Twitter já é relevante, o que nós estamos querendo agora é alavancar essa presença. E fazendo isso, os produtos multimídia serão muito mais claros, você terá muito mais matérias em áudio, vídeo e podcast, o leque de participação do Estadão nestes novos formatos será mais acentuado”, aponta. drops E mEdia Lab No início de agosto o jornalista Murilo Busolin, criador e apresentador do projeto Drops Estadão, que traz o resumo das notícias no Stories do Instagram, passou a compor a equipe do Media Lab. De acordo com Pessoa, essa troca vem para fortalecer os projetos de branded content, media services e marketing de conteúdo desenvolvido pelo Estadão com as marcas. “O Media Lab é onde se originam todas essas novas ideias e formatos, que fazem a ponte com o mercado publicitário. A vinda dele [Busolin] representa a importância crescente e cada vez maior que o Media Lab tem no universo Estadão. É um ativo muito forte nós termos ele no Media Lab pensando nos novos formatos”, aponta. Segundo Pessoa, o Drops também vai ganhar reforços a partir dessa nova fase do Estadão 21. Todo o processo de transformação do veículo teve início em 2017, com a criação da área de estratégias digitais. O investimento foi de mais de R$ 60 milhões. O jornal contou com a consultoria espanhola Prodigioso Volcán. “Eles participaram de projetos para outros publishers e em empresas que não eram publishers. Geralmente, você tem as consultorias muito focadas e a Prodigioso trazia com ela essa experiência cruzada entre estes dois universos”, finaliza. 50 9 de setembro de 2019 - jornal propmark

pesquisa Voz é oportunidade para as marcas se conectarem com consumidores Conclusão é do estudo Latin America Finds it's Voice, conduzido pela iProspect na América Latina; 49% dos brasileiros utilizam esse formato PAuLo MAcedo Usar o comando de voz dos smartphones e de equipamentos específicos como o Google Home é um facilitador que veio para ficar. De olho nesse cenário, a iProspect realizou pesquisa com amostra superior a quatro mil pessoas na América Latina (Brasil, Colômbia, México, Colômbia e Chile) e a conclusão foi que 51% dos usuários de devices móveis na região faz consultas por voz, dos quais 49% no Brasil. O estudo Latin America Finds it’s Voice aponta que os latinos superam em 46% a média mundial de fazer buscas por voz. O recurso de digitar realmente é limitante nas grandes cidades, como São Paulo. O tempo parado no trânsito e na locomoção por transportes coletivos exige agilidade nas demandas pessoais e profissionais. Mensagens sonoras por WhatsApp se transformaram em ligações telefônicas, pois transferem clareza à mensagem. “28% dos entrevistados acessam recursos de voz pelo menos uma vez ao dia, 27% a mais dos que os usuários norte-americanos”, resume a análise da iProspect, marca do DAN (Dentsu Aegis Network). “As motivações principais sustentadas pelos consumidores para este movimento são que o uso de recursos de voz é mais rápido (86%) e fácil (50%) do que digitar, além da maior conveniência enquanto não se pode ler ou digitar (45%) e eficiência (36%)”, prossegue o relatório. Essa mudança de comportamento também é indicada pelo Gartner, que prevê que em 2020 “50% de todas buscas nos celulares serão acionadas por voz”. 45% do países latinos já fazem uso dessa métrica, dos quais 41% no Brasil. “Neste cenário, o conteúdo do site não se trata mais de palavras-chave, mas O uso de voz para fazer pesquisas e estabelecer conversas é uma novidade que veio para ficar, diz pesquisa realizada pela iProspect “50% de todas as buscas nos celulares serão acionadas por voz” Divilgação sobre pesquisas semânticas. Isso demonstra a importância de as marcas otimizarem seu SEO para o ‘rank zero’, ou seja, a melhor resposta orgânica de áudio única para uma pesquisa de voz”, destacou Bruno Mosconi, diretor-geral da iProspect no mercado brasileiro. O executivo explica ainda que comandos por voz são oportunidade estratégica no planejamento de ações de marketing. Os canais de mídia, atentos ao movimento, estão lançando cada vez mais podcasts. “Fica claro que a ativação por voz não é apenas uma moda e veio para ficar, o que traz uma série de consequências e desafios para as marcas. Esta tecnologia proporciona grande conveniência e tem o potencial de entregar uma jornada realmente individualizada ao consumidor”, afirmou Mosconi. “Identificamos que, embora o desejo por assistentes virtuais domésticos seja grande, o grande vetor desta tecnologia na América Latina são os smartphones, cuja penetração na região chega aos 70%. Além disso, é questão de tempo até que as plataformas busquem maneiras de monetizar este processo, de forma que as marcas devem se apressar para realizar seus primeiros testes e se estabelecer neste novo ambiente com menores custos”, finalizou o executivo da iProspect. jornal propmark - 9 de setembro de 2019 51

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